23 de Novembro de 2006
Há Poetas como muros altos
Abrigados neles
Pequenos inanes
Crescemos e chegamos
Até à altura do horizonte
Vemos o Universo
Primordial como Pedra e Água
Exultante como líquenes e flores
Delicioso como frutos
Fundamental como tubérculos e hortaliças
Há Poetas cuja voz
É uma escada ou um tronco
De Oliveira
Que nos convida a subir
-e antes do tempo, por momentos –
Deixamos a meninice.
Luís Filipe Gomes
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