quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Viva a Cumbia

A frase é a seguinte: Viva a Cumbia! Posso pedir o disco? (...)
O disco é a Daniela do Tommy Rey! 
E quero dedicá-lo à nossa querida Daniela que não tendo biblioteca, nem percebendo nada de finanças, hoje lançou um livro sobre as quintas-feiras e os outros dias. Tem 600 páginas e lê-se dum fol'go. Diz ela que é para prestar contas à vizinhança. A Daniela que ainda é melhor que a Mariquinhas na economia da Casa escreve com a agilidade de quem sabe trepar ao coqueiro. Como ela iria longe se se dedicásse à política. 
Beijinhos Daniela, e parabéns, pena é tares tão magrinha filha, até parece que tens a bicha solitária.

  



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Li que havia um Museu de Música Mecânica no Pinhal Novo em Palmela.

Não sei porque deixei o jogo do berlinde. Lembro-me que de um dia para o outro deixei de jogar e foi tudo. Entreguei os berlindes que tinha a miúdos mais pequenos que não tinham nenhum ou que só tinham bilas de plástico, daqueles que traziam um chupa-chupa de pasta de açúcar branco, listado de cores vivas, no espêto do gito.

Os meus berlindes também já eram um acumular de heranças de outros rapazes mais velhos alguns deles que nem sequer conheci: 
Os berlindes do filho da Prima Zulmira que foi para o Canadá e que eu só vi uma vez já homem casado quando passou por Lisboa para ver os pais. 
Os berlindes do António César da D. Adelaide, vizinha do 12.
Os berlindes dos sobrinhos da Jigi que eram abastados e viajavam pelo estrangeiro e tinham alguns enormes que pareciam planetas ou estrêlas e faziam abafadores como mais ninguém tinha... 
Tantos jogos se podiam fazer com os berlindes. E tantas outras coisas: as jóias da coroa do rei mouro; as pedras preciosas do tesouro enterrado dos piratas; os sistemas solares para lá de Krypton... 


Li que  havia um Museu de Música Mecânica no Pinhal Novo, em Palmela. Aqui fica a Máquina de Berlindes de Wintergatan como sugestão para o novo museu.