segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Chernobyl pode acontecer em qualquer central nuclear.
1.
A tale of grief and woe
Came to pass in the land of the KGB
There, in the middle of the Ukraine
The Divine Spirit no longer rests
I'll give you the lowdown
In Chernobyl by the Pripyat River
The Divine Spirit need no longer glow
Everything is already glowing by itself
2.
Energy, oh, it's great
But someone made a little mistake
There, in the proud land of the Russ
They almost melted down the world
Everything's fine, under control
Said the Politburo
But on both right and left
Everyone's afraid to drink the milk
3.
And since the mess on the Pripyat
The whole world's hate salad
From Kamchatka to Canada
Everybody has to drink soda
So what does that place have to do with me?
It's Jews who used to live there
Today, on our ancestor's graves
A new Angel of Death is dancing
4.
Don't think it can only happen
In that far-off land
Be it Kiev or Detroit
Death will catch up with you all the same
quarta-feira, 25 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Ravel, Piano Concerto in Sol - 2 (Adagio Assai) - Michelangeli
Sergiu Celibidache dirige a London Symphony Orchestra.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Antonio Machado cantado por Joan Manuel Serrat
Em 1969, Joan Manuel Serrat edita um disco dedicado à poesia de António Machado, passavam trinta anos da sua morte.
Uma canção feita a partir de estrofes do poema Cantares trouxe ao conhecimento do grande público o poeta Antonio Machado e alargou definitivamente a popularidade de Serrat. Nessa canção, Serrat introduz em três versos uma referência ao facto de António Machado ter morrido no exílio. Machado fugiu às tropas sanguinárias do usurpador fascista Franco mas morreu pouco depois de passar a fronteira francesa. Esses três versos talvez tenham passado as malhas da censura que não terá percebido que se estavam referindo à actualidade de 1969 em que muitos espanhóis continuavam a ser obrigados a sair para o exílio.
Antonio Machado escreveu um poema dedicado a Federico Garcia Lorca que foi assassinado pelos sequazes do futuro ditador, El crimen fue en Granada.
Vale a pena ler.
Uma canção feita a partir de estrofes do poema Cantares trouxe ao conhecimento do grande público o poeta Antonio Machado e alargou definitivamente a popularidade de Serrat. Nessa canção, Serrat introduz em três versos uma referência ao facto de António Machado ter morrido no exílio. Machado fugiu às tropas sanguinárias do usurpador fascista Franco mas morreu pouco depois de passar a fronteira francesa. Esses três versos talvez tenham passado as malhas da censura que não terá percebido que se estavam referindo à actualidade de 1969 em que muitos espanhóis continuavam a ser obrigados a sair para o exílio.
Antonio Machado escreveu um poema dedicado a Federico Garcia Lorca que foi assassinado pelos sequazes do futuro ditador, El crimen fue en Granada.
Vale a pena ler.
domingo, 15 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Os meninos nazis chegaram ao poder.
José Afonso
O PAÍS VAI DE CARRINHO
O país vai de carrinho
Vai de carrinho o país
Os falcões das avenidas
São os meninos nazis
Blusão de cabedal preto
Sapato de bico ou bota
Barulho de escape aberto
Lá vai o menino-mota
Gosta de passeio em grupo
No mercedes que o papá
Trouxe da Europa connosco
Até à Europa de cá
Despreza a ralé inteira
Como qualquer plutocrata
Às vezes sai para a rua
De corrente e de matraca
Se o Adolfo pudesse
Ressuscitar em Abril
Dançava a dança macabra
Com os meninos nazis
Depois mandava-os a todos
Com treze anos ou menos
Entrar na ordem teutónica
Combater os sarracenos
Os pretos, os comunistas
Os Índios, os turcomanos
Morram todos os hirsutos!
Fiquem só os arianos !
Chame-se o Bufallo Bill
Chegue aqui o Jaime Neves
Para recordar Wiriamu,
Mocumbura e Marracuene
Que a cruz gamada reclama
e novo o Grão-Capitão
Só os meninos nazis
Podem levar o pendão
Mas não se esquecam do tacho
Que o papá vos garantiu
Ao fazer voto perpétuo
De ir prà che-che que o pariu
O PAÍS VAI DE CARRINHO
O país vai de carrinho
Vai de carrinho o país
Os falcões das avenidas
São os meninos nazis
Blusão de cabedal preto
Sapato de bico ou bota
Barulho de escape aberto
Lá vai o menino-mota
Gosta de passeio em grupo
No mercedes que o papá
Trouxe da Europa connosco
Até à Europa de cá
Despreza a ralé inteira
Como qualquer plutocrata
Às vezes sai para a rua
De corrente e de matraca
Se o Adolfo pudesse
Ressuscitar em Abril
Dançava a dança macabra
Com os meninos nazis
Depois mandava-os a todos
Com treze anos ou menos
Entrar na ordem teutónica
Combater os sarracenos
Os pretos, os comunistas
Os Índios, os turcomanos
Morram todos os hirsutos!
Fiquem só os arianos !
Chame-se o Bufallo Bill
Chegue aqui o Jaime Neves
Para recordar Wiriamu,
Mocumbura e Marracuene
Que a cruz gamada reclama
e novo o Grão-Capitão
Só os meninos nazis
Podem levar o pendão
Mas não se esquecam do tacho
Que o papá vos garantiu
Ao fazer voto perpétuo
De ir prà che-che que o pariu
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Carlos Guastavino (1912-2000) - hoje é o centenário do nascimento deste compositor argentino que nos deixou há doze anos.
"La Rosa y el Sauce"
Esta pequena obra-prima em forma de canção é bem o exemplo da genialidade do compositor argentino.
O poema relata a paixão de um salgueiro por uma rosa que abriu enlaçada nele e o desgosto sofrido que perdura até hoje, desde que uma menina coquete arrancou a rosa e a levou.
É vulgar designar os salgueiros que bordejam os rios por chorões, a lenda de cariz popular interpretou assim a maneira como estas árvores derramam os seus ramos nas águas.
Esta observação poética da cultura popular torna-se transcendente por ser de facto uma reflexão sobre a morte e a morte antes de tempo, numa vida que em si é breve.
Não encontrei nenhuma interpretação disponível que reunisse de forma aceitável as qualidades interpretativa e sonora, a versão de Marcela Inguanzo boa na interpretação tem falta de qualidade sonora.
Nesta peça tão delicada as cantoras e os cantores tendem a exageros vocais que obscurecem a claridade da palavra e do palpitar do coração, dado pelo piano que continua a bater e é a representação da própria vida que não pára, apesar da dor.
A interpretação de José Carreras é das melhores, talvez por ser ele próprio uma rosa quase levada antes de tempo por essa menina caprichosa que é a morte.
Gosto também muito da interpretação de Alexandra Gravas, mas essa não a consegui publicar.
La rosa se iba abriendo
Abrazada al sauce,
El árbol apasionada,
La amaba tanto!
Pero una niña coqueta
Se la ha robado,
Y el sauce desconsolado
La está llorando.
Letra de Francisco Silva y Valdés
Esta pequena obra-prima em forma de canção é bem o exemplo da genialidade do compositor argentino.
O poema relata a paixão de um salgueiro por uma rosa que abriu enlaçada nele e o desgosto sofrido que perdura até hoje, desde que uma menina coquete arrancou a rosa e a levou.
É vulgar designar os salgueiros que bordejam os rios por chorões, a lenda de cariz popular interpretou assim a maneira como estas árvores derramam os seus ramos nas águas.
Esta observação poética da cultura popular torna-se transcendente por ser de facto uma reflexão sobre a morte e a morte antes de tempo, numa vida que em si é breve.
Não encontrei nenhuma interpretação disponível que reunisse de forma aceitável as qualidades interpretativa e sonora, a versão de Marcela Inguanzo boa na interpretação tem falta de qualidade sonora.
Nesta peça tão delicada as cantoras e os cantores tendem a exageros vocais que obscurecem a claridade da palavra e do palpitar do coração, dado pelo piano que continua a bater e é a representação da própria vida que não pára, apesar da dor.
A interpretação de José Carreras é das melhores, talvez por ser ele próprio uma rosa quase levada antes de tempo por essa menina caprichosa que é a morte.
Gosto também muito da interpretação de Alexandra Gravas, mas essa não a consegui publicar.
La rosa se iba abriendo
Abrazada al sauce,
El árbol apasionada,
La amaba tanto!
Pero una niña coqueta
Se la ha robado,
Y el sauce desconsolado
La está llorando.
Letra de Francisco Silva y Valdés
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Flery Dandonaki - Summertime- Azul e Violeta como a Maria Gosta.
Flery Dandonaki
Nome artístico deEleutheria Papadandonaki que viveu alguns anos nos Estados Unidos da América onde estudou história e literatura. Estreou-se na Broadway e foi comparada com Liza Minelli A sua voz única, profunda e velada deu corpo a temas tradicionais gregos. Foi a musa e a cantora preferida do compositor grego Manos Hadjidakis.
Stéphane DADO http://stephanedado.blogspot.pt/
Faleceu a 18 de Julho de 1998 com 60 anos, vítima de cancro.
Nome artístico deEleutheria Papadandonaki que viveu alguns anos nos Estados Unidos da América onde estudou história e literatura. Estreou-se na Broadway e foi comparada com Liza Minelli A sua voz única, profunda e velada deu corpo a temas tradicionais gregos. Foi a musa e a cantora preferida do compositor grego Manos Hadjidakis.
Stéphane DADO http://stephanedado.blogspot.pt/
Faleceu a 18 de Julho de 1998 com 60 anos, vítima de cancro.
domingo, 1 de abril de 2012
PROVEDOR DO BLOG
O Provedor do Blog recebeu várias reclamações relativas ao ambiente, forma, legenda inclusa e cor da ilustração publicada ontem. Julgando pertinentes e fundamentadas as opiniões dos seguidores do Blog, o Provedor diligenciou junto do autor para que fizesse as correcções necessárias e após apreciação das rectificações realizadas se reproduz a nova imagem devidamente corrigida.
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