sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
PIETRO PASSI RABBIT O BARÍTONO-BUFFO NA OPERETA ANTICONSTITUCIONALÍSSIMAMENTE
Entre nós para dar início à temporada lírica o grandessíssimo barítono-buffo Pietro Passi Rabbit interpretará o papel do Rapaz na Opereta: "ANTICONSTITUCIONALÍSSIMAMENTE"
domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
A Batalha de Aljubarrota - Antão Vasques de Almada e a infusa de água de S. Jorge.
Ilustrações das Crónicas de Jean Froissart sobre a Batalha de Aljubarrota.
Antão Vasques de Almada combateu em Aljubarrota e nessa Batalha foi armado cavaleiro.
Comandou duzentos Lanceiros e cem Besteiros da Ala Esquerda do Exército Português à qual chamaram a Ala da Madre-Silva. Foi o responsável por um acto de bravura enorme que foi a captura da Bandeira de Castela. Mas o seu nome está associado a um feito maior.
Nessa batalha que decorreu num dia abrasador de Agosto o maior inimigo era a sede.
A falta de água nessa altura do ano e a escassez de fontes para abastecimento, fez com que D. Nuno Álvares Pereira encarregásse Antão Vasques de Almada de encontrar água para a saciedade do sequioso exército. O ainda escudeiro procurou em vão até que desesperado se apeou do cavalo e de joelhos no chão fez prece a Deus e fez Voto a S. Jorge que caso encontrásse água, ali naquele local sempre haveria uma infusa de água fresca para o viandante que passásse fosse peão ou cavaleiro.
Antão Vasques de Almada encontrou água com fartura para abastecer todo o exército.
A lenda diz que uma camponesa lhe presenteou a infusa com água fresca e por mais que bebêsse a água não se extinguia na bilha, diz a lenda que a cântara passou de mão em mão e todos tiveram que beber.
Ainda hoje passados 628 anos este EX-VOTO se mantém. Na terra que hoje se chama S. Jorge há uma igreja com um nicho onde uma infusa de barro com água fresca aguarda para matar a sede a quem passa.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
J. P. Rameau: Les Fêtes d'Hébé - L'object qui règne
Hebe a Deusa Grega da Juventude a que os Romanos chamaram Juventus.
sábado, 10 de agosto de 2013
Tintinnabulum priápico
Tintinábulo é já em si um nome onomatopaico, descreve e reproduz
o som tim-tim que os vários sinos fariam sempre que algum
golpe de vento ou algum estremecimento perturbasse a tensão dos finos fios que
os sustentavam.
Os tintinábulos são comuns a várias culturas mas assumem uma
relevância na cultura latina e duram até hoje no pescoço dos animais desde as
versões maiores dos chocalhos até às mais pequenas versões dos guizos.
Sobrevivem também nas campainhas das portas e no culto
religioso Cristão Católico Romano.
Lembro-me que na casa rústica do meu avô havia uma campaínha
suspensa por um arco de volta perfeita, feito de uma aduela de aço, pendurado na
porta de serventia da casa. Essa campainha soava ao mínimo movimento da porta
mesmo nas pequenas oscilações do cordel que a mantinha sempre aberta. Essa
campaínha não se destinava a ser tocada por ninguém pois não tinha nenhum fio
que a puxasse. Quem se acercava da porta do quinteiro gritava pelo nome da Dona
ou do Dono da casa, os reconhecidos na casa que os cães deixavam passar ficavam
no início da escada e batiam palmas enquanto repetiam o chamamento.
Lembram-me também as campaínhas de lojas comerciais de outros
países em que o frio obriga a que as portas se mantenham fechadas no trinco. É
claro que quando alguém abre a porta alerta o comerciante caso ele se encontre
em sítio que não lhe permita observar a entrada mas essa tradição tem um
antecedente arcaico que reside na crença do poder do som.
O som ter um poder apotropaico, de afastamento do mal de
inveja, do olho cobiçoso, e mesmo o poder de afastar os furtos dos gatunos e os
roubos dos ladrões.
Os tintinábulos priápicos são fascínios ou seja, são
feitiços. Neste caso não se destinam a atrair mas a afastar o mal. Na
antiguidade são usados nas portas das habitações, nas janelas, sobre as camas
das crianças, pendurados ao pescoço, em pulseiras, no cordame e nos mastros dos
navios.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Priapos uma protecção contra os ladrões.
Priapos filho de Afrodite e de Dionísos era um deus rústico
da fertilidade na Antiga Ásia Menor; a região onde fica hoje a Turquia. A
primeira menção a este deus aparece numa peça de teatro de Xenarchus no século
IV anterior à nossa era. Nesse tempo a Ásia Menor era uma colónia que pertencia
ao Império Grego. Existem várias lendas e narrativas de autores clássicos sobre
Priapos de modo que não é claro se são variantes de uma mesma tradição ou se
são tradições diversas que se aglutinaram.
Origináriamente Priapos como deus da fertilidade era patrono
dos jardins, das hortas, das vinhas, das plantas com fruto, das abelhas e dos rebanhos.
Desconheço porque era também protector de pescadores e marinheiros, mas sendo um
deus apotropaico dos bebés e dos genitais masculinos, admito que os antigos viram
nele um protector dos homens em aflição.
Este deus grego tornou-se muito popular entre os romanos e a
crença na sua capacidade de afastar o mal expandiu a sua influência à própria
casa. Acreditava-se que protegia a casa dos ladrões, da inveja e do mau-olhado.
Era pois normal haver figurinhas de Priapos espalhados pela
casa e no seu exterior.
Julga-se que mesmo no nosso tempo existem reminiscências
dessa velha tradição. Uma das imagens para a representação de Priapos talvez
tenha estado na origem da forma das estatuetas dos duendes que ainda hoje se
colocam nos jardins.
Curiosamente a cor verde dos duendes é a cor natural do bronze oxidado e os barretes vermelhos que ornamentam as suas cabeças remetem para o costume romano de pintar Priapos com tinta vermelha de zarcão ou cinábrio.
Curiosamente a cor verde dos duendes é a cor natural do bronze oxidado e os barretes vermelhos que ornamentam as suas cabeças remetem para o costume romano de pintar Priapos com tinta vermelha de zarcão ou cinábrio.
A colocação de estatuetas no exterior, em locais de passagem,
em caminhos e encruzilhadas talvez tenha levado a que houvesse uma associação
de Priapos não só aos viajantes mas também à protecção territorial. À
semelhança do que aconteceu com a protecção da casa a protecção de Priapos alargou-se
às linhas de delimitação e de fronteira. Isto porém leva-me a pensar que
Priapos terá dado nome a marcações da paisagem, territoriais ou não, que eram
muito mais antigas; como é o caso dos menires.
Em fase mais tardia no território do Império Romano, Priapos
passa a ser visto como um deus de tabernas e lupanares, mais associado à
virilidade do que à fertilidade.
Hoje em dia de Priapo só ouvimos falar por causa de uma enfermidade
que dá pelo nome de priapismo e que a medicina descreve como uma erecção longa
e dolorosa.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Cadentes
Queda do cavaleiro
Queda da mula
Queda dos machos
Queda das bestas.
Do Cavalo de Troia não caiu cavaleiro.
O Cavalo de Troia não tinha cavaleiro.
Os troianos trouxeram para Troia o Cavalo.
Quando os troianos caíram em si de tamanha insensatez era tarde de mais, tinham caído na armadilha.
Troia caiu.
'
Queda das bestas.
Do Cavalo de Troia não caiu cavaleiro.
O Cavalo de Troia não tinha cavaleiro.
Os troianos trouxeram para Troia o Cavalo.
Quando os troianos caíram em si de tamanha insensatez era tarde de mais, tinham caído na armadilha.
Troia caiu.
'
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Argumentação e Fala do Polícia Bêbado, na reforma, ao Banqueiro Cevado, após este ter escapado de ser sovado por um desempregado sem abrigo que dormia na porta do Banco e sobre o qual ele Banqueiro, aliviara a bexiga dos uísques que estivera a beber na reunião da Comissão Executiva.
Por isto é que os subsídios eram bem acabados! Andamos aqui a trabalhar para estes malandros.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Os irmãos Mendes.
…Os irmãos chamavam-se Mendes entraram depois do Natal. Eram
morenos. Muito magros. O cabelo à escovinha. Sempre cabisbaixos, de olhos no
chão. Tinham cicatrizes nos braços e nas pernas, eram esquivos como animais
acossados. Não conviviam com ninguém da aula. Eram duros como eu nunca tinha
visto. Não largavam um queixume quando o Baptista os sovava com brutalidade.
O mais pequeno por vezes afastava-se e chorava sózinho no recreio. Aparentemente sem razão alguma. O mais velho ficava a guardá-lo abraçando-lhe o choro e limpando-lhe o ranho com a manga.
O mais pequeno por vezes afastava-se e chorava sózinho no recreio. Aparentemente sem razão alguma. O mais velho ficava a guardá-lo abraçando-lhe o choro e limpando-lhe o ranho com a manga.
Os Mendes não tinham
mãe, eram vítimas de uma infelicidade maior. As pancadas e golpes que como giz riscavam
a sua pele não os projectavam, nem para um horizonte mais vasto, nem para um conhecimento
mais profundo do que aquele que a sua iniciação já lhes outorgara.
Um dia o pai dos Mendes que era baixo, largo e sólido e
tinha um cabelo muito farto, negro e brilhante, bateu à porta da sala de aula e
entrou antes que o Baptista autorizasse.
-Tem que esperar pelo intervalo! Não pode interromper a
aula!
-Já tratei tudo com o director. Os meus filhos aqui não
aprendem nada, eu preciso de me governar e eles precisam de aprender uma
profissão que os sustente… E têm tempo de levar pancada na vida. Para o corpo
que têm, já levaram mais do que a que mereciam.
Isto passou-se antes da Páscoa no dia a seguir ao Baptista
ter dado um bofetão no Mendes mais velho que lhe fez soltar sangue do nariz. O
Baptista ficara preocupado com o sangue na bata branca, o sangue custou a
estancar. O Baptista foi duas vezes à casa de banho mas não conseguiu tirar a
nódoa de sangue da bata. Desistiu e mandou a contínua levar a bata e trazer a
outra que tinha de reserva na sala onde a esposa dava aulas. O Mendes ficou o
resto da tarde com rolhões de algodão a serem trocados à medida que ele os ia
ensopando em sangue.
Nunca mais vi os Mendes, mas até hoje lembro a margem onde ficaram. E lembro-me da sua força e da sua tenacidade.
Nunca mais vi os Mendes, mas até hoje lembro a margem onde ficaram. E lembro-me da sua força e da sua tenacidade.
domingo, 4 de agosto de 2013
O FADO DOS FADOS. O mais belo Fado que conheço "Soledad" - Um poema extraordinário de Cecília Meireles com uma maravilhosa melodia de Alain Oulman.
Este é o mais belo fado que conheço!
Tem a dimensão dramática da obra abruptamente interrompida.
Nele está a mágoa do sonho por realizar.
Com ele experimento a angústia e o desespero daquilo que não chegou a ser.
A comoção profunda que me provoca é com certeza aquilo que se descreve como sendo a Saudade.
Aqui o sofrimento provocado pelo destino trágico é em antecipação um Requiem , um Fado.
O espírito dos pungentes versos do poema, que narra o destino fatídico da pequena Soledad, talvez tenha sido um prenúncio. O prenúncio que este fado teria a sua vida interrompida.
Soledad, antes que o sol se vá
Como um pássaro perdido
Também te direi Adeus
Soledad, Soledad
Também te direi Adeus
Terra, terra morrendo de fome
Pedras secas, folhas bravas
Ai quem te pôs esse nome?
Soledad, Soledad
Sabia o que sei, palavras...
Antes que o sol se vá
Como um gesto de agonia
Cairás nos olhos negros
Soledad
Indiazinha, Indiazinha tão sentada
Na cinza do chão deserta
Que pensas, não pensas nada!
Soledad, Soledad
Que a vida é toda secreta
Como estrela,
Como estrela nestas cinzas
Antes que o sol se vá
Nem depois não virá Deus
Soledad, Soledad
Nem depois não virá Deus
Pois só ele explicaria
A quem teu destino serve
Sem mágoa, nem alegria
Um coração tão breve
Também te direi Adeus!
Soledad!
Este fado nunca chegou a ser gravado. Vi pela primeira vez este documento num precioso filme que Nicholas Oulman realizou sobre a personalidade multifacetada que foi a de seu pai Alain Oulman. No filme chamado "Com que Voz" é abordado o processo criativo dos dois grandes do fado que foram Amália e Alain Oulman. Nicholas disse-me que por dificuldade relacionada com os direitos autorais nunca foi possível gravar o fado que assim ficou em esboço até hoje. É uma pena! Gosto de pensar que Cecília Meireles se comoveria como eu a ouvir cantado o seu poema.
O meu agradecimento a Ricardo Costa que publicou o vídeo, a José Fonseca e Costa que fez o filme original, a Hugo Ribeiro que fez a gravação sonora e à Valentim de Carvalho onde tudo se passou.
Tem a dimensão dramática da obra abruptamente interrompida.
Nele está a mágoa do sonho por realizar.
Com ele experimento a angústia e o desespero daquilo que não chegou a ser.
A comoção profunda que me provoca é com certeza aquilo que se descreve como sendo a Saudade.
Aqui o sofrimento provocado pelo destino trágico é em antecipação um Requiem , um Fado.
O espírito dos pungentes versos do poema, que narra o destino fatídico da pequena Soledad, talvez tenha sido um prenúncio. O prenúncio que este fado teria a sua vida interrompida.
Soledad, antes que o sol se vá
Como um pássaro perdido
Também te direi Adeus
Soledad, Soledad
Também te direi Adeus
Terra, terra morrendo de fome
Pedras secas, folhas bravas
Ai quem te pôs esse nome?
Soledad, Soledad
Sabia o que sei, palavras...
Antes que o sol se vá
Como um gesto de agonia
Cairás nos olhos negros
Soledad
Indiazinha, Indiazinha tão sentada
Na cinza do chão deserta
Que pensas, não pensas nada!
Soledad, Soledad
Que a vida é toda secreta
Como estrela,
Como estrela nestas cinzas
Antes que o sol se vá
Nem depois não virá Deus
Soledad, Soledad
Nem depois não virá Deus
Pois só ele explicaria
A quem teu destino serve
Sem mágoa, nem alegria
Um coração tão breve
Também te direi Adeus!
Soledad!
Este fado nunca chegou a ser gravado. Vi pela primeira vez este documento num precioso filme que Nicholas Oulman realizou sobre a personalidade multifacetada que foi a de seu pai Alain Oulman. No filme chamado "Com que Voz" é abordado o processo criativo dos dois grandes do fado que foram Amália e Alain Oulman. Nicholas disse-me que por dificuldade relacionada com os direitos autorais nunca foi possível gravar o fado que assim ficou em esboço até hoje. É uma pena! Gosto de pensar que Cecília Meireles se comoveria como eu a ouvir cantado o seu poema.
O meu agradecimento a Ricardo Costa que publicou o vídeo, a José Fonseca e Costa que fez o filme original, a Hugo Ribeiro que fez a gravação sonora e à Valentim de Carvalho onde tudo se passou.
sábado, 3 de agosto de 2013
Elixir
Elixir - Bebida alcoólica açucarada onde são adicionados e conservados princípios activos medicamentosos. Os licores são uma forma de elixir.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Já o tempo se habitua
Já o tempo Se habitua
A estar alerta
Não há luz Que não resista
À noite cega
Já a rosa Perde o cheiro
E a cor vermelha
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta
Água mole Água bendita
Fresca serra
Lava a língua Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo Se acostuma
À cova funda
Já tem cama E sepultura
Toda a terra
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
Já o mundo Se não lembra
De cantigas
Tanta areia Suja tanta
Erva daninha
A nenhuma Porta aberta
Chega a lua
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
Entre as vilas E as muralhas
Da moirama
Sobre a espiga E sobre a palha
Que derrama
Sobre as ondas Sobre a praia
Já o tempo
Perde a fala E perde o riso
Perde o amor
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
A estar alerta
Não há luz Que não resista
À noite cega
Já a rosa Perde o cheiro
E a cor vermelha
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta
Água mole Água bendita
Fresca serra
Lava a língua Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo Se acostuma
À cova funda
Já tem cama E sepultura
Toda a terra
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
Já o mundo Se não lembra
De cantigas
Tanta areia Suja tanta
Erva daninha
A nenhuma Porta aberta
Chega a lua
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
Entre as vilas E as muralhas
Da moirama
Sobre a espiga E sobre a palha
Que derrama
Sobre as ondas Sobre a praia
Já o tempo
Perde a fala E perde o riso
Perde o amor
Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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