quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cágado - Cagado

-Cágado! -Cagado!
-Cágado! -Cagado!
-Cágado! -Cagado!


























-Tartaruga?! -...Tartaruga terrestre!





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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A falta de vergonha faz a carantonha.

O Jornalista da Carantonha vira-se para o Patrão Chefe Engenheiro, de nome estrangeiro, um Van qualquer e conta-lhe:
-“O professor Cantigas informou-me que temos três milhões e meio de pensionistas!”
-“Psche…” – Faz o outro com uma careta em sinal de desaprovação e repugnância.
-“O que vamos fazer a esta gente” diz o Carantonha.
-“Temos de cortar as pensões!” responde o Patrão Chefe Engenheiro.


Talvez por eu não simpatizar com este Jornalista Carantonha devido a ter topado os dentes de lobo debaixo da pele de cordeiro, talvez, eu não lhe tenha prestado atenção devida bem como de igual modo ao tal Patrão Chefe Engenheiro; mas não me lembro de ter ouvido, a algum deles, preocupação com os dois milhões de pobres ou com os dois milhões de idosos que Portugal tem.


E porque não se preocupam em saber se é suficiente o que recebem esses pensionistas nomeadamente os que o são por invalidez. Nem se preocupam em identificar os altos funcionários que requerem pensões ao Estado e de forma abusiva ao fim de poucos anos de trabalho alguns deles acumulando várias pensões e dividendos, alguns até fazendo comentário político em que chegam a dizer que não vale a pena cortar as pensões aos pensionistas ricos porque são poucos devendo-se preferir cortar aos pobres porque são muitos.


A falta de vergonha faz a carantonha.

Neste mundo às avessas abriu a caça aos pássaros do Sul.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FILARMÓNICA FRAUDE - SÓ MARINHEIROS E ESCRAVOS SE AFUNDAM COM A NAU

FAUSTO BORDALO DIAS

O Álvaro é um colosso, quando abre a boca parece que está grosso.

O Álvaro diz que vai acabar a subsídio dependência. Estranhas palavras para quem para fazer crescer a economia queria convencer reformados europeus do Norte da Europa com pensões elevadas a vir para Portugal de forma a captar os seus rendimentos a que ele chamou "reforma ao sol". Diz o Álvaro que acabou o subsídio a empresas que queiram promover a competitividade e que só com reformas estruturais é que se poderá fazer o desenvolvimento económico. A grande medida e a estrutura que ele tem em mente é a bitola europeia aplicada à via-férrea nacional, quer dizer a largura entre carris terá de ser igual à medida europeia para que uma mercadoria colocada num vagão possa seguir até ao seu destino sem ter que mudar para outro vagão.

Foi uma ideia brilhante de um espírito de elevado discernimento como é que ninguém pensou nisto? ?

O que o Álvaro não disse é o que se vai meter dentro dos vagões. As urnas com os restos mortais dos reformados que após viverem entre nós decidem repousar o descanso eterno na sua terra natal?

Há um problema; como ele disse que acabaram as obras faraónicas, quem vai fazer a construção da nova via? Não há subsídios para ninguém e como o governo em exercício quer privatizar tudo o que é empresa pública será que ele que quer acabar com os lóbis, vai promover o lóbi da ferrovia em detrimento do lóbi dos transportadores em camião?

O Álvaro é realmente um fato! Ou melhor, por causa do acordo ortográfico direi que o Álvaro é mesmo um terno! Como diz o outro: só me saem duques, duques e ternos acrescento eu.

RAPINA NO PEITO ILUSTRE LUSITANO

domingo, 16 de outubro de 2011

Judeu e Bode Expiatório me confesso. Seja a minha costela judaica verdadeira no sangue, ou apenas na minha múltipla matriz cultural, o que é facto é que dela me orgulho. A minha indignação hoje tem a ver com bodes expiatórios. Noutro tempo e em muitos lugares os Judeus foram os bodes expiatórios, hoje parece que chamam aos povos do Sul da Europa o que já chamaram antes aos Judeus.

Jorge Dalaras é um artista grego, músico e cantor, que atingiu no seu país uma dimensão semelhante á de um heroi nacional.
 Aqui nesta interpretação ele canta uma canção judaica antiga em Ladino, uma língua dos Judeus Ibéricos chamados Sefarditas.
 Sem dúvida que esta é uma canção de amor dedicada a uma amada difícil ou inatingível que se esconde atrás de uma porta fechada, no entanto eu entendo esta canção também como o pedido de alguém ao outro seu semelhante que por preconceito ou diferença cultural tem a porta da sua alma fechada.





Gosto muito desta canção e por isso incluo outra versão com melhor sonoridade.


A tumultuosa Constituição Portuguesa, diz no seu Artigo Vigésimo Primeiro:

Artigo 21.º



Direito de resistência


Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.




Será que por isto é que queriam tirar um coelho da cartola e mudar a constituição???

CUIDADO COM OS HOMENS DE FATO ESCURO E GRAVATA BEM APERALTADOS QUE DIZEM QUERER AJUDAR-VOS.

HISTÓRIAS DE CARTEIRISTAS



Era já noite fechada e o autocarro levava poucos passageiros; um sujeito de fato escuro e gravata, bem aperaltado, aproximou-se da porta de saída e debruçando-se sobre o único ocupante dos bancos duplos reservados a deficientes, grávidas e acompanhantes de crianças de colo perguntou-lhe:

-Então como correu o dia?


-Fraquinho – respondeu o outro. – E o teu?


O do fato sorriu, endireitou-se, esticou as costas num espreguiçar felino e enquanto premia com o dedo o botão da campainha de pedido de paragem replicou:


-Estava a correr mal, mas depois surgiu uma daquelas oportunidades que não se podem desperdiçar. Ao princípio eu nem queria…


O que estava sentado virou-se no banco e prestou atenção ao do fato.


O do fato ergueu a cabeça, olhou para a vante do autocarro, mediu a distância da avenida iluminada, avaliou a velocidade do autocarro e contou o tempo que lhe restava para terminar a sua narrativa:


- …calhou-me um pai de família com uma menina ao colo carregado com uma pasta e os sacos de compras. Eu só queria ajudá-lo que também tenho filhos; deixe-me ajudá-lo disse-lhe eu, dê cá a menina que eu seguro nela enquanto o senhor desce e pousa os sacos; eu nem queria tás a ver, também tenho filhos, mas o homem abriu-me os braços e ela ali dentro do bolso a olhar para mim e a concha do casaco a pedir-me, vem que eu guardo-te, tás a ver… nã, eu sou pai, também tenho filhos, mas não posso deitar fora as oportunidades né?


O autocarro parou e abriu a porta.


-E tava carregado não? – Perguntou o que estava sentado com medo que o outro ficasse por ali na sua facécia.


O do fato desceu os degraus da porta de saída e já com a porta automática a fechar gritou para o que continuava sentado


-Carregado?! O homem devia ter acabado de receber a taluda.

sábado, 8 de outubro de 2011

Vês a rolha?? ... Abre a boca!!

"BLOG REMOVIDO"

No outro dia após abrir qualquer janela do blog, comecei a receber mensagens em que era avisado que tinham sido bloqueados conteúdos para "minha" protecção.

De um momento para o outro o blog foi removido. Na tentativa da sua reposição em que o único interlocutor foram janelas de inventário, caixas de perguntas mais frequentes, e listagens de confirmação lá me foi pedido o número de telemóvel – o celular -, de forma a eu poder receber uma senha de confirmação da minha identidade. E assim fiz e o blog foi reposto sem mais.

Perderam-se dos destinatários os comentários que eu tinha feito nesse dia a outros blogs que sigo. Perderam-se do olhar público mas não da intenção.

A minha paranóia normal associou logo as referências feitas ao David Rovics e à Líbia enfim libertada, mas não livre de novo compromisso com o Ocidente consumidor de combustíveis fósseis. Lembrei-me também dos comentários das hierarquias superiores das polícias e dos tumultos que as redes sociais podiam gerar… Mas depois caí na realidade. Afinal o meu bloguesito modestíssimo, é incapaz de gerar agitação. De qualquer forma, foi uma maneira estranha de pedir o meu número de telefone, lá isso foi.