Documentário que fiz sobre a escultora Beatriz Cunha (que por acaso é a minha mãe)
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
The common doodle sketch made while the mind thinks about water and fresh air. Often these drawings are made on paper towels in restaurants.
They're meant to be waisted into the paper basket. Or in other words they're like mandalas made with hand precision and free mind, ready to go back to dust where they've came from.
O gatafunho típico que se rabisca enquanto a cabeça vai pensando em água e ar fresco. Frequentemente, estes desenhos são feitos nas toalhas de papel das mesas de restaurante. O seu destino é o lixo. Ou melhor dizendo, são como mandalas, feitos com mão segura e pensamento livre prontos para voltarem ao pó de onde vieram.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
"Próximas exposições"-"deves gastar muitas canetas, não??? "
Por vezes os desenhos que se alinham com a escrita, ou que a ela se sobrepõem, dizem mais do que as palavras. Esta linguagem é passível de ser lida mesmo por pessoas que não estão próximas da realidade que originou as imagens. No entanto há um outro nível simbólico não consciente e até involuntário que à revelia da mão que desenha vai passando a sua mensagem. Por outras palavras: o meu cérebro racional excreta o que o intoxica; o meu cérebro intuitivo recolhe, separa e reutiliza, enviando o resto para o meu cérebro emocional; este descarrega tudo transformado em comunicação. A minha comunicação é sempre acção. A acção por vezes é protesto, é cólera, é fúria. Outras vezes não: é dor, é cansaço, é até desânimo. A minha motivação diária é que seja testemunho, e energia criadora. A minha aspiração é que o meu trabalho inspire outros para que possam criar também.
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Portugal é um jardim à beira mar plantado.Obrigado Crix
Os trevos são para a Crix. Solidária e disponível ilustra-nos com o seu conhecimento. Portugal é um jardim à beira mar plantado, quem conhece a frase e não a leva a sério é porque não teve ainda a disponibilidade para olhar, ver e entender o que vê. No blog da Crix "AS MINHAS PLANTAS" essa tarefa está facilitada. Podem-se ver as flores deste jardim, saber que nomes lhe são dados, e como são utilizadas, quando as sacrificamos. Obrigado Crix.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Tintureira??? Crix ajuda-me por favor...
É uma planta que me ofereceram. Aplica-se directamente sobre feridas, para a sua cicatrização. A sua infusão serve para lavar feridas e é cicatrizante também.
Nínguém me soube dizer o nome da planta. Chamam-lhe tintureira por tingir com um suco semelhante à tintura de iodo.
Tem umas pequenas vagens com sementes esféricas e muito pequenas.
A lição da Giralda
Hoje subi a Giralda. Rampa a rampa.Cada patamar está numerado. No intervalo uma janela. Aprendi que o objectivo não é chegar ao topo, mas sim a cada janela olhar o horizonte.
La Giralda em Sevilha, é hoje uma catedral, no séc.XII quando foi construída era uma mesquita. A torre do minarete tem cerca de 97 metros de altura e hoje tal como nesse tempo é um prodígio arquitectónico.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A Exposição 35por25 continua. Reproduzo um texto do Artista Rui A. Pereira.
35 por 25 é uma iniciativa de Artistas Plásticos que intervêm por ABRIL – na Galeria dos Escudeiros e inserida nas Festas da Cidade
Texto de Rui A. Pereira
Nos 35 anos do 25 de Abril, o Museu Municipal Jorge Vieira (Beja), a Livraria Círculo das Letras (Lisboa), a Cooperativa Árvore (Porto), e a Bienal de Cerveira (Vila Nova de Cerveira), em colaboração com a Associação 25 de Abril, associaram-se com o objectivo de expressar, individual e colectivamente, um sentimento vivo de Abril: o ontem, o hoje e o amanhã. Trata-se de uma iniciativa que conseguiu reunir mais de duas centenas de artistas, a nível nacional, das mais diversas gerações e diferentes áreas de expressão plástica. Cada autor recebeu uma tela, com as dimensões de 35 por 25cm que simbolizam, naturalmente, os anos decorridos depois do 25 de Abril de 1974, para nela trabalhar e revelar a sua interpretação e sentimento em torno desta data histórica. Cada obra funciona como um dos componentes de um todo que se pretende resulte na construção da ideia de um mural. Pontualmente podemos encontrar trabalhos aos quais lhes foi conferida tridimensionalidade, o que, sem dúvida, amplia a surpresa face ao embate com mais um factor plástico inesperado. A disposição dos trabalhos a expor, por outro lado, tomará quase sempre, em função da amplitude do mural e do espaço disponível, uma forma diferente, conferindo-lhe assim um aspecto dialogante e em constante transformação. A tradução individual do exposto, em cada obra, ganha interpretações diversas ao serem confrontadas umas com as outras. É um diálogo aberto, dinâmico, interactivo e receptivo, com todos aqueles que se vierem a deparar. Cada elemento, aqui caracterizado, manifesta sentimentos, muitos deles diferentes: de esperança, de decepção, de nostalgia, de revolta, de desejo de continuidade dos ideais de Abril…
O humor, a sátira, a ironia estão patentes em muitas das obras. A revolução metida na gaveta ou uma cadeira que representa, seguramente, a queda do antigo Governante, são, nesse sentido, exemplares. Outras falam-nos de opressão e obscurantismo, ou das conquistas conseguidas com Abril e das que ficaram por acontecer. O vermelho do cravo é dominante, quer na cor, quer na forma. O rosto humano, isoladamente ou na multidão, encara-nos frequentemente olhos nos olhos. São rostos de luta, de resistência, de esperança e de vontade de participar na construção de uma sociedade melhor. As palavras de ordem que emanaram com a liberdade, também aqui, se soltam e nos contagiam como se a revolução ainda hoje estivesse na rua! Ícones da revolução, militares, cravos, pombas brancas, mãos, grades, bandeiras, são motivos quase constantes neste painel.
Ainda no que concerne à adesão a esta iniciativa há que referir que os artistas convidados pelo Museu Jorge Vieira, de Beja, autores que, na sua maioria, já expuseram no Museu, muitos deles nascidos ou que vivem em terras do Alentejo, aderiram em grande número. E é ainda curioso verificar que este painel mural integra a programação oficial das festas da cidade do presente ano de 2009. Por outro lado, há que realçar também a significativa dimensão nacional deste projecto; e o facto de estar previsto ser apresentado até 2010, em outros locais do país: exposições, sessões de debate, convívios em colaboração com escolas, municípios, etc. Prevê-se a participação de muitos Municípios do Alentejo, mas também do Porto - na Árvore -, na Vila Nova de Cerveira - Bienal da Cerveira -, em Almada, Algarve, Coimbra, Torres Novas… E outras itinerâncias surgiram com entusiasmo, porque, este painel de Artistas Plásticos que intervêm por Abril, merece ser visto, revisto e abraçado pelas populações que o receberem. É uma obra de grande impacto visual e carregado pelo tempo da nossa História recente e actual. Na opinião de Henrique Silva – Director da Bienal da Cerveira - “é pena não haver mais iniciativas como esta, de ano a ano, ou de dois em dois anos, para podermos recordar esta data”. Manuela Abreu e Lima Diana Pinheiro – Responsável pelo Departamento de Relações Culturais da Cooperativa Árvore refere “a adesão dos nossos sócios foi para nós uma grande satisfação porque é bom constatar que 35 anos depois do 25 de Abril as pessoas continuam a aderir a esta data”. Para Fernando Vicente - Director da Livraria Círculo das Letras, em Lisboa - “esta é uma iniciativa proposta para dinamizar, de forma criativa, as comemorações do 25 de Abril e ficámos surpreendidos com uma participação tão activa, de 215 artistas. É um testemunho notável de reflexão sobre o 25 de Abril, 35 anos depois, e será certamente um elemento de estudo da história da nossa revolução.”
Esta obra foi apresentada no Jantar da Associação 25 de Abril, a 24 de Abril de 2009, na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém - a unidade de Salgueiro Maia, e na Círculo das Letras, em Lisboa. No dia 23 de Maio, em Beja, na Galeria dos Escudeiros – Rua dos Escudeiros 33 -, será inaugurada com a estreia de um filme alusivo a este acontecimento. Não falte, apareça e traga um amigo também!....................
Os 215 Artistas Participantes:
Acácio de Carvalho,
Adriano Mesquita,
Agostinho Santos,
Alberto Gordilho,
Albino Moura,
Alda Calvo,
Álvaro Queiroz,
Álvaro Rodriguez,
Álvaro Siza,
Ambrósio,
Américo Moura,
Américo Silva,
Ana Bernardo,
Ana Ferreira,
Ana Maria,
António Barradas,
António Carmo,
António Caturra,
António Cunha,
António Galvão,
António Paisana,
Arlete Gouveia,
Augusto Canedo,
Beatriz Cunha,
Benvindo Carvalho,
Ção Pestana,
Carla Sofia Mendes,
Carlos António,
Carlos Araújo Mendes,
Carlos Barreira,
Carlos Barroco,
Carlos Cancelinha,
Carlos dos Reis,
Carlos No,
Carmo Pólvora,
Carolina Rosa Carrasco,
Cecília Cavaca,
Célia Bragança,
César de Carvalho,
Cidália Rodrigues,
Clara Afonso,
Cláudio Torres,
Cristina Leal,
Cristina Mendonça,
Cristina Pascoalinho,
Dalila D'Alte,
Daniela Steele,
David Almeida,
David Cola Nova,
David Marques,
Denise Moreira,
Dilar Pereira,
Diogo Amaral,
Dorindo Carvalho,
Eduardo Abrantes,
Eduardo Conceição,
Eduardo Nascimento,
Eduardo Neves,
Eduardo Teixeira,
Elias Rodrigues,
Elisabete Pimentel,
Emerenciano,
Emília Alírio,
Emília Nadal,
Eugénia Rosa,
Eugénia Rufino,
Eurico Gonçalves,
Evelina Oliveira,
F Sacadura S,
Fátima Heitor,
Fátima Neves,
Feliciano,
Fernanda Costa,
Fernando Veríssimo,
Florival Candeias,
Francisco Nogueira,
Francisco Pessegueiro,
Francisco Silva Dias,
Francisco Trabulo,
Gerardo Burmester,
Gil Teixeira Lopes,
Gina Frazão,
Gonçalo Condeixa,
Guadalupe Godinho,
Guilherme Parente,
Heitor Figueiredo,
Hélder Maia,
Hélder Tércio,
Helena Gomes,
Helena Justino,
Helena Lousinha,
Henrique Gabriel,
Henrique Matos,
Henrique Silva,
Hilário Teixeira Lopes,
Humberto Nelson,
Inês Lousinha,
Inês Mota,
Irene Ribeiro,
Isabel Braga,
Isabel Cabral,
Isabel Lhano,
Isabel Padrão,
Isabel Sabino ,
Ivone Ralha,
João Abel Manta,
J. Grazina,
Jaime Baptista,
João Branco,
João Carqueijeiro,
João Castro Silva,
João Duarte,
João Moreno,
João Santos,
Joaquim Caeiro,
Jorge Bandeira,
José Assis,
José Dominguez,
José Emídio,
José Leitão (Ukkotta),
José Mouga,
José Narciso,
José Raimundo,
Júlia Pintão,
Júlio Roriz,
Laranjeira Santos,
Luís Ferreira,
Luís Filipe Gomes,
Luís Lobato,
Luís Melo,
Luís Miguel Brás,
Luís Mota,
Luís Rodrigues,
Luísa Gonçalves,
Luísa Manso,
Mamede Pereira,
Man,
Manuel Casa Branca,
Manuel Gantes,
Manuel Malheiro,
Manuel Passinhas,
Manuel Seita,
Manuel Vilarinho,
Manuela Alegre,
Manuela Bronze,
Manuela Campos,
Márcia Lucas,
Margarida Alfacinha,
Margarida Gomes,
Margarida Leão,
Margarida Neto,
Maria Conde,
Maria de Lourdes Alcobia,
Maria Fernanda Oliveira,
Maria Helena Gouveia,
Maria João Castro,
Marina,
Mário Gomes,
Marta Barata,
Martins Coelho,
Matilde Marçal,
Melício,
Miguel Azevedo,
Moisés Paulo Preto,
Nádia Torres,
Nália Barros,
Neca,
Nuno Araújo,
Nuno Cacilhas,
Nuno Gandra,
Nuno Lemos,
Nuno Martins,
Nuno Saraiva,
Óscar Alves,
Paula Jacob,
Paulo Barreto,
Paulo Hernâni,
Paulo Narciso,
Paulo Pinheiro,
Pedro Penilo,
Pedro Pinheiro,
Raquel Gralheiro,
Raúl Cerejeiro,
Ribeiro Couto,
Rinoceronte,
Roberto Machado,
Roberto Santandreu,
Rodrigo Cabral,
Romão Peres,
Rosário Carneiro,
Rui A. Pereira,
Rui Aguiar,
Rui Cardoso,
Rui F. Pimentel,
Rui Paiva,
Rute Garcia,
Santa Bárbara,
Sérgio Vicente,
Sílvia Carreira,
Sobral Centeno,
Sofia Aragão,
Susana Bravo,
Susana Nogueira,
Susana Rua Garcia,
Susana Silva,
Teresa Cortez,
Teresa Pacheco,
Tiago Cruzeiro Reis,
Tiago Mestre,
Tiago Morais,
Vitor Rodrigues Pereira,
Vitoralves,
Volker Schnuttgen,
Zandre,
Zulmiro de Carvalho
domingo, 17 de maio de 2009
O estojo de desenho.
Havia um estojo de desenho trazido de França como presente. Fôra comprado num bazar da estação ferroviária e foi dito que era coisa barata, para ser posta a uso. O estojo abria-se em três partes. Duas correias apertavam o estojo fechando-o nos dois botões-mola metálicos, macho-fêmea. As duas correias dividiam longitudinalmente a capa exterior de napa preta imitando couro. No interior um tecido em tartan vermelho e preto tinha tiras elásticas cosidas na forma do molde dos objectos que aprisionavam: lápis de cor, um compasso, uma régua plástica espalmada, uma régua de madeira de secção quadrada, um esquadro, um transferidor, um apara-lápis, uma borracha, uma caixa porta minas e outras coisa de que já me não lembro...
A inusitada prenda parecia tão boa e tão mal empregue para o estrago que eu lhe poderia causar com a rudeza da minha meninice, que só saiu de cima do guarda-vestidos quando eu ía para a escola preparatória para o meu quinto ano de escolaridade.
Foi tarde de mais o conteúdo do estojo tinha-se tornado obsoleto. O rigor dos desenhos geométricos exigia um compasso metálico com precisão para traçar uma circunferência em que o risco de as pontas se moverem fosse mínimo. Na escola preparatória até os lápis de cor eram pouco usados a enfâse estava em aprender a usar os pincéis, pintar com anilinas, com gouache ,fazer colagens, construir a três dimensões.
A expectativa de tantos anos de espera transformou-se em desapontamento e em embaraço, pois não me sendo útil, estava impossibilitado de o oferecer a quem lhe pudesse dar uso. Afinal tinha sido um presente que viera de longe, de França... e há tanto tempo.
sábado, 16 de maio de 2009
Mesmo nas costas do Marquês de Pombal, a Feira do Livro é uma Festa.
Eduardo Salavisa em sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mãos na Aster na Ameixoeira, amanhã 13 de Maio e depois em data a combinar até final do Mês.
Na próxima Quarta-feira, 13 de Maio vamos recolher mais impressões de mãos como estas que se juntam para fazer em conjunto a celebração da Vida e da Arte. Neste projecto queremos fazer um painel de azulejos para afixar publicamente.
A marca das mãos de um menino chamado Israel
A marca das mãos da artista Estela Marques
A rua vista da entrada do lote 13 onde está a Aster.
domingo, 10 de maio de 2009
Nocturno no turno nocturno
sábado, 9 de maio de 2009
Exposição de Gravura na ASTER-Dia 13 de Maio na Ameixoeira, Lisboa-Comemoração do 3º Aniversário da Associação, entre as 11:00H e as 17:00H.
Estão todos convidados e serão Bem-Vindos!
Para quem não conhece ou não sabe como chegar, faça o favor de pesquisar no Google Maps, e usar a morada Rua 6B-Bairro das Galinheiras, lote 13 Ameixoeira.
Se nunca lá esteve, terá agora uma boa estreia. Se já lá foi verá que o espaço está diferente. Se antes parecia uma fervilhante oficina de artistas, verá que agora a oficina se transformou numa luminosa galeria.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Fernando d'F. Pereira. É obrigatório ir ver a exposição na Galeria do MAC - Movimento de Arte Contemporânea, na Rua do Sol ao Rato, nº9 c Lisboa!
Actualmente a definição das características julgadas necessárias para a identificação de um artista que encarne o espírito da contemporaneidade, o "zeitgeist", é a de alguém dinâmico, cheio de vitalidade; de alguma maneira nómada; produzindo num e noutro país, fazendo análise das diversidades culturais; construindo pontes de intercâmbio; desenvolvendo linguagens, estabelecendo uma rede em que as singularidades são sintetizadas numa escala global que permanentemente se reinventa.
Esta identificação ajusta-se na perfeição ao Fernando d'F. Pereira! Porém o seu cosmopolitismo não é hipócrita, não se envergonhou da sua raíz, nem a pretendeu imposta triunfalmente.
Nunca vi pintura tão festiva e exultante. Não sei de outra que tanto me faça reencontrar com procissões e arraiais, com cenas de grande palco ou de alcôva, com desfiles carnavalescos ou com cortejos fúnebres. Os terreiros bem como arenas de toda a espécie estão lá: os mercados, as assembleias, os palanquins, as tribunas tal como os circos, os anfiteatros, e as jaulas. As mesmas cores já antes apropriadas por Amadeu de Sousa Cardoso, por Maria Helena Vieira da Silva ou por Paula Rêgo quando não é soturna, brilham de forma sublime na pintura de Fernando d'F. Pereira.
A celebração trágico cómica de seres fantásticos e apoteóticos acorda-nos vibrantemente para a Vida e apela à nossa capacidade de concentração no que é importante por ser fundamental e duradouro. A parte melhor de todos e de cada um.
A técnica de Fernando d'F. Pereira exige um virtuosismo e uma capacidade de antevisão que não se compadece com exitações ou correcções, é pintura e colagem sobre plexiglass e é feita por um processo em que as camadas se sobrepôem inversamente à pintura tradicional em que a última camada pintada é a que se vê primeiro. Aqui a primeira camada pintada é a que se vê primeiro no vidro.
Muito poderia ser dito, mas o melhor é cada um ajuizar por si. Digo apenas:
É obrigatório ir ver a exposição na Galeria do MAC - Movimento de Arte Contemporânea, que fica na Rua do Sol ao Rato, nº9 c em Lisboa.
Talvez ainda haja alguma obra para comprar.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Brasil País convidado na Feira do Livro de Lisboa
A feira do livro já abriu há uns dias. Pela primeira vez há um país convidado e o Brasil foi a boa escolha. Há um grande desconhecimento da minha parte do que se anda escrevendo no Brasil. Não tenho paciência para literatura, não nesta fase, mas não desdenho os conselhos de amigos que são grandes e profundos leitores.
Na minha adolescência Jorge Amado teve um papel importante. "Jubiabá" foi um dos livros pilares. Pelos 16 anos descobri num alfarrabista " A Vaidade dos Homens" de Mathyas Ayres.A sua importância dura até hoje. Anos mais tarde descobri Clarice Lispector numa Feira do Livro Brasileiro que houve no Palácio Foz. Nessa altura comprei Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Morais por causa das canções e da tarde em Itapoã. Hoje boa parte da poesia brasileira, diria mesmo que boa parte da poesia escrita em português, encontra-se nas letras das canções brasileiras. Basta ouvir Caetano Veloso.
Há dias na Livraria Poesia Incompleta encontrei Adélia Prado que conhecia de um ou outro poema. É incontornável! Cá é editada pela Colibri, tenho de ler mais.
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