sábado, 30 de abril de 2011

PARA QUE QUEREMOS NÓS UM SUBMARINO?... ... ... ... ... ... A RESPOSTA É SIMPLES, É PARA AJUDAR OS NOSSOS AMIGOS GERMÂNICOS FABRICANTES DE ARMAS E DE GUERRAS!

Hoje o Navio da Républica Portuguesa Arpão entrou pela primeira vez no Tejo. Este navio é um submarino que custou mil milhões de euros aos pobres portugueses que pagam impostos.
Não veio dos Estaleiros de Viana do Castelo nem de nenhum outro estaleiro naval português.
Veio da Alemanha, aquela terra de gente trabalhadora que produz sem parar armamento e tecnologia vária que vende a países com governantes como os nossos.
Nessa terra de gente trabalhadora; não se enganem, quem trabalha não são necessáriamente alemães, lá como cá, quem trabalha são os mouros, os galegos; ou seja, quem trabalha lá, são os portugueses e os turcos e tudo o que é nacionalidade do que antes eram os países da cortina de ferro; nessa terra de gente trabalhadora dizia eu; os políticos alemães mandam-nos fazer mais sacrifícios: menos salário, mais anos de trabalho, menos protecção nas alturas de carência seja na infância, na doença, do desemprego ou na idade avançada...
Se nós não pouparmos muito para comprar os submarinos, as armas, os carros e o que demais nos querem vender; como vão eles poder viver abastadamente?

Pagam os pobres a saúde dos ricos, e esse negócio é mais lucrativo que o da Industria do Armamento.





Por acaso tive a sorte de ouvir esta frase sobre a saúde e o negócio de armas. Registei-a num caderninho com o nome da Senhora que a proferiu e a posição que ocupava no Banco que lhe paga. Não queria acreditar nos meus ouvidos.


Mais tarde, e após um artifício publicitário com um futebolista reformado muito famoso, o tal hospital para sobreviver lá fez um contrato com o Estado para este lhe mandar doentes da dita função pública. Nada de espantar pois do Banco em questão é normal saírem Ministros, Secretários e Sub-Secretários de Estado e demais consultores. Afinal tinha razão José Rodrigues Migueis, a "Gente de Terceira Classe" numerosa e muito mal tratada é que paga a parte maior do custo do bilhete da gente da Primeira Classe. Lamentável que hoje seja assim e ainda pior, sem pudor; em total impunidade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

TARANTELLA DEL GARGANO




Comma dei fari pì amà sta donni?

Di rose dee fare nu bellu ciardini

nu bellu ciardini
ntorni p'intorni lei annammurari

di prete preziosi e ori fini
mezzo ce la cava na brava funtani

na brava funtani
e ja ja ca corri l'acqua surgentivi

l'acqua surgentivi
ncoppa ce lu mette n'auciello a ccantari

n'auciello a ccantari
cantava e repusava: bella diceva

pì voi vò addivintare un aucello
pe farimi nu sonno accanto a voi bella madonna.

Me l'ha fatto annammurà
La cammenatura e lu pparlà

Si bella tu nun ce ivi
Annammurà nun me facivi.

Ah pi nciuè
sta ncagnata che vuò da me?
Mammeta lu ssape e tu vò dice pure a tte.





-ANÓNIMO SÉC XVII-

domingo, 24 de abril de 2011

FRANCISCO FANHAIS CANTA UM DOS ANTIGOS HINOS DE QUE É AUTOR COM NOVA LETRA FAZENDO A FUSÃO DA POESIA DE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN COM A POESIA DE ANTÓNIO ALEIXO. FRANCISCO FANHAIS CONTINUA HOJE O EXEMPLO DE JOSÉ AFONSO.

TINO FLORES HOJE COMO SEMPRE INTERVENTIVO E SEM PAPAS NA LÍNGUA, É TAMBÉM HOJE O ESPÍRITO VIVO DO 25 DE ABRIL.

Foram vários os hinos que anunciaram a mudança de vida que o 25 de Abril de 1974 trouxe.

Hoje lembro José Afonso, é Domingo de Páscoa, é véspera de Liberdade de Igualdade de Fraternidade é dia comunhão com o exemplo dos que são grandes.

LUÍS CÍLIA CANTA MÁRIO DIONÍSIO: "Canta mais alto, avança e canta, lança-te à marcha, não te afastes..."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MANIFESTO DOS SETENTA E QUATRO NASCIDOS DEPOIS DE 1974

Somos cidadãos e cidadãs nascidos depois do 25 de Abril de 1974. Crescemos com a consciência de que as conquistas democráticas e os mais básicos direitos de cidadania são filhos directos desse momento histórico. Soubemos resistir ao derrotismo cínico, mesmo quando os factos pareciam querer lutar contra nós: quando o então primeiro-ministro Cavaco Silva recusava uma pensão ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, e a concedia a torturadores da PIDE/DGS; quando um governo decidia comemorar Abril como uma «evolução», colocando o «R» no caixote de lixo da História; quando víamos figuras políticas e militares tomar a revolução do 25 de Abril como um património seu. Soubemos permanecer alinhados com a sabedoria da esperança, porque sem ela a democracia não tem alma nem futuro.




O momento crítico que o país atravessa tem vindo a ser aproveitado para promover uma erosão preocupante da herança material e simbólica construída em torno do 25 de Abril. Não o afirmamos por saudosismo bacoco ou por populismo de circunstância. Se não é de agora o ataque a algumas conquistas que fizeram de nós um país mais justo, mais livre e menos desigual, a ofensiva que se prepara – com a cobertura do Fundo Monetário Internacional e a acção diligente do «grande centro» ideológico – pode significar um retrocesso sério, inédito e porventura irreversível. Entendemos, por isso, que é altura de erguermos a nossa voz. Amanhã pode ser tarde.



O primeiro eixo dessa ofensiva ocorre no campo do trabalho. A regressão dos direitos laborais tem caminhado a par com uma crescente precarização que invade todos os planos da vida: o emprego e o rendimento são incertos, tal como incerto se torna o local onde se reside, a possibilidade de constituir família, o futuro profissional. Como o sabem todos aqueles e aquelas que experienciam esta situação, a precariedade não rima com liberdade. Esta só existe se estiverem garantidas perspectivas mínimas de segurança laboral, um rendimento adequado, habitação condigna e a possibilidade de se acederem a dispositivos culturais e educativos. O desemprego, os falsos recibos verdes, o uso continuado e abusivo de contratos a prazo e as empresas de trabalho temporário são hoje as faces deste tempo em que o trabalho sem direitos se tornou a norma. Recentes declarações de agentes políticos e económicos já mostraram que a redução dos direitos e a retracção salarial é a rota pretendida. Em sentido inverso, estamos dispostos a lutar por um novo pacto social que trave este regresso a vínculos laborais típicos do século XIX.



O segundo eixo dessa ofensiva centra-se no enfraquecimento e desmantelamento do Estado social. A saúde e a educação são as duas grandes fatias do bolo público que o apetite privado busca capturar. Infelizmente, algum caminho já foi trilhado, ainda que na penumbra. Sabemos que não há igualdade de oportunidades sem uma rede pública estruturada e acessível de saúde e educação. Estamos convencidos de que não há democracia sem igualdade de oportunidades. Preocupa-nos, por isso, o desinvestimento no SNS, a inexistência de uma rede de creches acessível, os problemas que enfrenta a escola pública e as desistências de frequência do ensino superior por motivos económicos. Num país com fortes bolsas de pobreza e com endémicas desigualdades, corroer direitos sociais constitucionalmente consagrados é perverter a nossa coluna vertebral democrática, e o caldo perfeito para o populismo xenófobo. Com isso, não podemos pactuar. No nosso ponto de vista, esta é a linha de fronteira que separa uma sociedade preocupada com o equilíbrio e a justiça e uma sociedade baseada numa diferença substantiva entre as elites e a restante população.



Por fim, o terceiro e mais inquietante eixo desta ofensiva anti-Abril assenta na imposição de uma ideia de inevitabilidade que transforma a política mais numa ratificação de escolhas já feitas do que numa disputa real em torno de projectos diferenciados. Este discurso ganhou terreno nos últimos tempos, acentuou-se bastante nas últimas semanas e tenderá a piorar com a transformação do país num protectorado do FMI. Um novo vocabulário instala-se, transformando em «credores» aqueles que lucram com a dívida, em «resgate financeiro» a imposição ainda mais acentuada de políticas de austeridade e em «consenso alargado» a vontade de ditar a priori as soluções governativas. Esta maquilhagem da língua ocupa de tal forma o terreno mediático que a própria capacidade de pensar e enunciar alternativas se encontra ofuscada. Por isso dizemos: queremos contribuir para melhorar o país, mas recusamos ser parte de uma engrenagem de destruição de direitos e de erosão da esperança. Se nos roubarem Abril, dar-vos-emos Maio!



Alexandre de Sousa Carvalho – Relações Internacionais, investigador; Alexandre Isaac – antropólogo, dirigente associativo; Alfredo Campos – sociólogo, bolseiro de investigação; Ana Fernandes Ngom – animadora sociocultural; André Avelãs – artista; André Rosado Janeco – bolseiro de doutoramento; António Cambreiro – estudante; Artur Moniz Carreiro – desempregado; Bruno Cabral – realizador; Bruno Rocha – administrativo; Bruno Sena Martins – antropólogo; Carla Silva – médica, sindicalista; Catarina F. Rocha – estudante; Catarina Fernandes – animadora sociocultural, estagiária; Catarina Guerreiro – estudante; Catarina Lobo – estudante; Celina da Piedade – música; Chullage - sociólogo, músico; Cláudia Diogo – livreira; Cláudia Fernandes – desempregada; Cristina Andrade – psicóloga; Daniel Sousa – guitarrista, professor; Duarte Nuno - analista de sistemas; Ester Cortegano – tradutora; Fernando Ramalho – músico; Francisca Bagulho – produtora cultural; Francisco Costa – linguista; Gui Castro Felga – arquitecta; Helena Romão – música, musicóloga; Joana Albuquerque – estudante; Joana Ferreira – lojista; João Labrincha – Relações Internacionais, desempregado; Joana Manuel – actriz; João Pacheco – jornalista; João Ricardo Vasconcelos – politólogo, gestor de projectos; João Rodrigues – economista; José Luís Peixoto – escritor; José Neves – historiador, professor universitário; José Reis Santos – historiador; Lídia Fernandes – desempregada; Lúcia Marques – curadora, crítica de arte; Luís Bernardo – estudante de doutoramento; Maria Veloso – técnica administrativa; Mariana Avelãs – tradutora; Mariana Canotilho – assistente universitária; Mariana Vieira – estudante de doutoramento; Marta Lança – jornalista, editora; Marta Rebelo – jurista, assistente universitária; Miguel Cardina – historiador; Miguel Simplício David – engenheiro civil; Nuno Duarte (Jel) – artista; Nuno Leal – estudante; Nuno Teles – economista; Paula Carvalho – aprendiz de costureira; Paula Gil – Relações Internacionais, estagiária; Pedro Miguel Santos – jornalista; Ricardo Araújo Pereira – humorista; Ricardo Lopes Lindim Ramos – engenheiro civil; Ricardo Noronha – historiador; Ricardo Sequeiros Coelho – bolseiro de investigação; Rita Correia – artesã; Rita Silva – animadora; Salomé Coelho – investigadora em Estudos Feministas, dirigente associativa; Sara Figueiredo Costa – jornalista; Sara Vidal – música; Sérgio Castro – engenheiro informático; Sérgio Pereira – militar; Tiago Augusto Baptista – médico, sindicalista; Tiago Brandão Rodrigues – bioquímico; Tiago Gillot – engenheiro agrónomo, encarregado de armazém; Tiago Ivo Cruz – programador cultural; Tiago Mota Saraiva – arquitecto; Tiago Ribeiro – sociólogo; Úrsula Martins – estudante.

Matthias Grünewald, para Paul Hindemith era Matthias o Pintor

A tradição Georgiana do canto polifónico

domingo, 17 de abril de 2011

SHAME ON YOU VÁCLAV KLAUS!!! Este Senhor, no sentido feudal do termo, não disse como resolvia o nosso defice até que agora fez uma demonstração. Presúria e saque. Neste video fica demonstrado o saque.

O QUE ELE DISSE:
No Hradschin de Praga, Vaclav Klaus teve a oportunidade de dizer na cara de Cavaco Silva, aquilo que como economista responsável, pensa acerca de países que assumiram a loucura do défice excessivo: "aqueles que aceitaram isso, agora terão de suportar as consequências do seu acto (...) inimaginável que alguns países europeus possam admitir determinados défices (...), como ministro das Finanças ou 1º ministro, nunca admitiria isso".
Um dia depois de afirmado ser “inimaginável que alguns países europeus possam admitir determinados défices” e de ter apontado a responsabilidade dos governantes face ao desequilíbrio das contas públicas, o Presidente da República Checa voltou hoje a surpreender Cavaco Silva, que está em Praga numa visita de Estado. Diante de mais de uma centena de empresários checos e portugueses, reunidos num seminário para estabelecer contactos, Klaus foi implacável: “Fico muito surpreendido por Portugal não estar nervoso por ter um défice de oito por cento”, disse, num tom irónico.

Cavaco Silva esboçou um breve sorriso. E Klaus continuou: “É uma história interessante. Espero que não estejam aqui jornalistas.” A assistência, maioritariamente composta por empresários checos, riu-se. Mas o ambiente entre os homens de negócios portugueses ficou pesado.
Klaus tentou, então, amenizar as críticas, apontando acreditar que a economia vai recuperar – “e não serão os governos a fazer essa recuperação, mas sim vocês”, afirmou, dirigindo-se aos empresários.
O Presidente da República português falou logo a seguir, mas optou por ignorar as provocações de Klaus. Leu o seu discurso sem qualquer aparte, sublinhando as oportunidades de parcerias comerciais entre a República Checa e Portugal.
Contudo, a intervenção de Klaus já tinha deixado uma marca indelével no seminário, que, aparentemente, não foi contrariada pelas palavras de alento de Cavaco Silva.


O QUE ELE FEZ NO CHILE.
AS IMAGENS DO SAQUE.


Creedence Clearwater Revival - Naquele tempo como agora havia trabalho precário. A grande roda que continua a rodar são os ciclos a que somos sujeitos pelo grande rio que é a vida. A "Proud Mary" que continua a queimar é o cigarro de Marijuana, erva, que ajuda a tranquilizar as preocupações da vida díficil,dura e incerta.

domingo, 10 de abril de 2011

Quando dizemos nobre de que nobreza falamos?

O homem está habituado a fazer peditórios.
Não sei se costuma dar a alguém alguma coisa que seja dele.
É notre AMI e é simpático.
Calha bem a qualquer um que faça peditórios ser simpático: ao serviço de Vosselência uma contribuiçãozinha para os desfavorecidos que não puderam aqui estar porque têm mais que fazer mas que têm em mim um criado à disposição. -Manápula estendida, e boca escancarada, ligeira curvatura na coluna vertebral à laia de banana.
O homem deve ser boa pessoa, dizem ser Nobre. A aristocracia é o que é, de casarem entre eles são todos primos chegados e o homem que até já foi monárquico, será Nobre mas de que nobreza?

Joni Mitchell-SHINE

Joni Mitchell

sábado, 9 de abril de 2011

É ASSIM COMO NO FEUDALISMO.



























Primeiro:
rouba quem passa
prende quem apanha
rapta quem não tem
escraviza quem submete
mata quem resiste.


Segundo:
paga a homicidas
compra ladrões
cria guardas
faz o cerco
imagina fronteiras
impõe taxas
cobra impostos
recebe prémios
recolhe-se no castelo
reconhece-se divino.



Terceiro:
Repete o primeiro
repete o segundo
aumenta o número
multiplica a escala
batalha
conquista
cria dinastias
mata
reina
mata
usurpa
mata
impera
mata
regista a verdade histórica.


Quarto:
Torna-se imortal.


Quinto:
Morre.

SÉ UM BLOC DE ZENHO PORQUE NÃO TEM ZENHOS?

AS TREZE PALAVRAS para dizer aos senhores do FMI e aos vendedores de banha da cobra que prepararam a sua chegada.

O que aqui vedes não são mulheres nem homens, são grandes árvores de incontáveis folhas em que cada folha é um livro. Pobres de nós se consumirmos a floresta antiga sem novo plantio ou sementeira.



Rebenta demónio terreal que esta alma não é tua, é de Deus e da Virgem Pura Aleluia Aleluia Aleluia.

Parece que é o ouro!

Maria violeta da cor do lilás toca a pandeireta diz-me onde estás...

Maria Violeta
da côr do Lilás
toca a pandeireta
diz-me onde estás

vamos com Cassandra
correr mundo fora
procurar a calandra
na luz da aurora

dobrar a Liberdade
num sono profundo
guardar a verdade
num saco sem fundo

Maria Violeta
da côr do Lilás
toca a pandeireta
desperta quem jaz

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vivemos tempo de grande soberba, o poema desta canção continua actual.

O Voto e o Ex-voto a Santa Maria. Cantigas de Santa Maria um monumento intemporal da nossa língua quando passou a ser língua escrita oficial em substituição do Latim (séc. XIII).



Igreja de Nossa Senhora das Salas CM Sines > Município de Sines - PT > Concelho > Património arquitectónico > Igreja das Salas



De uma princesa grega a Vasco da Gama

Em acção de graças por um suposto milagre na viagem de barco que a trouxe a Portugal (onde vinha ser dama de honor da futura rainha D. Isabel), a princesa grega Betaça (ou Vetaça) Lescaris manda construir, no final do século XIII / início do século XIV, a Igreja de Nossa Senhora das Salas primitiva.




A igreja primitiva é uma construção modesta, de uma só nave, mas torna-se rapidamente num destino de intensa peregrinação.

Talvez em acção de graças pelo sucesso da viagem à Índia, o Vasco da Gama decide, em 1529, reedificar o edifício de raiz, dando-lhe uma escala mais grandiosa (na foto).


A Ordem de Santiago, em conflito com Vasco da Gama, não vê com bons olhos a reedificação, Dom Jorge de Lencastre determina que não seja concluída a mudança, mandando que os confrades ampliassem o templo primitivo. Apesar da autoridade do mestre, a ordem não foi acatada. Concluída a ermida, com evidentes traços manuelinos, foram colocadas junto do portal duas lápides que reforçam a posição do Gama: "Esta Casa de Nossa Senhora das Salas mandou fazer o muito magnífico senhor Dom Vasco da Gama, Conde da Vidigueira, Almirante e Vice-rei das Índias".
Principais intervenções ao longo dos séculos
Na transição do século XVII para o século XVIII, a ermida sofre obras importantes (uma "actualização programática e estética dentro dos figurinos pós-tridentinos", nas palavras de José António Falcão e Ricardo Estevam Pereira, cujo texto "A Ermida de Nossa Senhora das Salas", incluído no catálogo "Da Ocidental Praia Lusitana" é de referência para uma história do monumento). A intervenção mais significativa foi a instalação na capela-mor de um retábulo de talha dourada.

O terramoto de 1755 leva a obras que alteram sensivelmente a configuração da ermida. No início da década de 1770 são encomendados azulejos para o revestimento do interior da igreja, formando um ciclo alusivo à vida de Maria. Nesta campanha de obras, são acrescentados ao retábulo elementos da linguagem rococó.
Até este século, a ermida possuiu casas próprias para os romeiros e para a habitação do ermitão. A Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais demoliu-os em 1961-62. A igreja era revestida por ex-votos oferecidas especialmente pelos náufragos que se acolheram à protecção de Nossa Senhora das Salas.

Tesouro aberto ao público
Monumento Nacional desde 1922 (decreto-lei n.º 8518 de 30 de Setembro de 1922 J. M. S.) a Igreja de Nossa Senhora das Salas sofreu um processo de restauro desde os anos 1990 e encontra-se neste momento aberta ao público com o seu tesouro disponível para visita.

De poetas é a língua que falamos.



"Na Bela Língua e só nela se poderá louvar Santa Maria Estrêla do Dia de Nosso Senhor."