sábado, 26 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Jorge de Sena dizendo alguns dos seus poemas.
1. Felicidade
2. Humanidade
3. Ode para o Futuro
4. Glosa à chegada do Inverno
5. Ó doce Perspicácia
6. As Evidências-Soneto XI
7. Epígrafe para a Arte de Furtar
8. A Paz-I,II,III,IV,V
9. Quem a tem
10. Uma pequenina luz
11. Como queiras Amor...
12. Camões dirige-se...
13. Anósia
14. Requiem de Mozart-I,II,III,IV
15. Missa Solene de Beethoven
16. Sonetos da visão perpétua I,VII
17. Os ossos do Imperador
18. Madrugada
19. Tu és terra...
20. Conheço o Sal...
2. Humanidade
3. Ode para o Futuro
4. Glosa à chegada do Inverno
5. Ó doce Perspicácia
6. As Evidências-Soneto XI
7. Epígrafe para a Arte de Furtar
8. A Paz-I,II,III,IV,V
9. Quem a tem
10. Uma pequenina luz
11. Como queiras Amor...
12. Camões dirige-se...
13. Anósia
14. Requiem de Mozart-I,II,III,IV
15. Missa Solene de Beethoven
16. Sonetos da visão perpétua I,VII
17. Os ossos do Imperador
18. Madrugada
19. Tu és terra...
20. Conheço o Sal...
Jorge de Sena - "No país dos sacanas"
“Que adianta dizer-se que é um país de sacanas?
Todos o são, mesmo os melhores, às suas horas,
e todos estão contentes de se saberem sacanas.
Não há mesmo melhor do que uma sacanice
para fazer funcionar fraternalmente
a humidade da próstata ou das glândulas lacrimais,
para além das rivalidades, invejas e mesquinharias
em que tanto se dividem e afinal se irmanam.
Dizer-se que é de heróis e santos o país,
a ver se se convencem e puxam para cima as calças?
Para quê, se toda a gente sabe que só asnos,
ingénuos e sacaneados é que foram disso?
Não, o melhor seria aguentar, fazendo que se ignora.
Mas claro que logo todos pensam que isto é o cúmulo da sacanice,
porque no país dos sacanas, ninguém pode entender
que a nobreza, a dignidade, a independência, a
justiça, a bondade, etc., etc., sejam
outra coisa que não patifaria de sacanas refinados
a um ponto que os mais não são capazes de atingir.
No país dos sacanas, ser sacana e meio?
Não, que toda a gente já é pelo menos dois.
Como ser-se então neste país? Não ser-se?
Ser ou não ser, eis a questão, dir-se-ia.
Mas isso foi no teatro, e o gajo morreu na mesma.”
Jorge de Sena
10/10/73
Todos o são, mesmo os melhores, às suas horas,
e todos estão contentes de se saberem sacanas.
Não há mesmo melhor do que uma sacanice
para fazer funcionar fraternalmente
a humidade da próstata ou das glândulas lacrimais,
para além das rivalidades, invejas e mesquinharias
em que tanto se dividem e afinal se irmanam.
Dizer-se que é de heróis e santos o país,
a ver se se convencem e puxam para cima as calças?
Para quê, se toda a gente sabe que só asnos,
ingénuos e sacaneados é que foram disso?
Não, o melhor seria aguentar, fazendo que se ignora.
Mas claro que logo todos pensam que isto é o cúmulo da sacanice,
porque no país dos sacanas, ninguém pode entender
que a nobreza, a dignidade, a independência, a
justiça, a bondade, etc., etc., sejam
outra coisa que não patifaria de sacanas refinados
a um ponto que os mais não são capazes de atingir.
No país dos sacanas, ser sacana e meio?
Não, que toda a gente já é pelo menos dois.
Como ser-se então neste país? Não ser-se?
Ser ou não ser, eis a questão, dir-se-ia.
Mas isso foi no teatro, e o gajo morreu na mesma.”
Jorge de Sena
10/10/73
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
QUERO-TE!
The guilty undertaker sighs
The lonesome organ grinder cries
The silver saxophones say I should refuse you
The cracked bells and washed-out horns
Blow into my face with scorn
But it’s not that way
I wasn’t born to lose you
I want you, I want you
I want you so bad
Honey, I want you
The drunken politician leaps
Upon the street where mothers weep
And the saviors who are fast asleep, they wait for you
And I wait for them to interrupt
Me drinkin’ from my broken cup
And ask me to
Open up the gate for you
I want you, I want you
I want you so bad
Honey, I want you
How all my fathers, they’ve gone down
True love they’ve been without it
But all their daughters put me down
’Cause I don’t think about it
Well, I return to the Queen of Spades
And talk with my chambermaid
She knows that I’m not afraid to look at her
She is good to me
And there’s nothing she doesn’t see
She knows where I’d like to be
But it doesn’t matter
I want you, I want you
I want you so bad
Honey, I want you
Now your dancing child with his Chinese suit
He spoke to me, I took his flute
No, I wasn’t very cute to him, was I?
But I did it, though, because he lied
Because he took you for a ride
And because time was on his side
And because I . . .
I want you, I want you
I want you so bad
Honey, I want you
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