A tragédia é que há uma grande probabilidade de os Palestinianos de hoje serem os descendentes desses Judeus do Primeiro Século. Aqui como em tanto outra parte os irmãos matam-se por interesses que são alheios à sua própria vida.
domingo, 31 de março de 2024
sábado, 30 de março de 2024
Comendo esparguete
Contou Louis-Ferdinand
Destouches que na sua infância viveu durante uma temporada num quarto. Nesses
quartos alugados não era permitido cozinhar. Tanto em França como aqui em
Portugal houve esse regime. Para quem cozinhava às escondidas a dificuldade era
não atrair a atenção dos outros hóspedes; principalmente da dona da casa, com o
odor da confecção culinária. Isso poderia ser motivo bastante para despejo.
Então Louis-Ferdinand que adoptaria mais tarde o nome literário de Louis-Ferdinand
Céline, precisamente em homenagem ao primeiro nome de sua mãe, disse que comiam
muita massa. A cozedura da massa é quase inodora. Diz Céline que por vezes no
final a temperavam com um pouco de manteiga.
sexta-feira, 29 de março de 2024
quarta-feira, 27 de março de 2024
Teatro de Fantoches: Escolher um cordel que possa servir de estendal. Escolher duas árvores próximas que possam dar sombra. Atar uma ponta do cordel a uma árvore, esticar bem e atar a outra ponta à outra árvore. Pendurar um lençol. Escolher os fantoches préviamente preparados e solicitar ao bonecreiro que inicie o espectáculo.
terça-feira, 26 de março de 2024
segunda-feira, 25 de março de 2024
domingo, 24 de março de 2024
terça-feira, 19 de março de 2024
Deixo aqui José Luiz Tavares, um poeta vivo porque não se pode erguer o copo e brindar à saúde de quem morreu.
Sim, é
verdade que os poetas também morrem!
Há quem diga
que verdadeiramente não morrem. Que vivem eternamente enquanto for cantada a poesia
que deixaram escrita. Mas é charada de mau gosto. É bem verdade que morrem e que
sofrem com os caninos da dor a rasgar a carne e as vísceras até que a náusea os
derrube no vómito que antes era poesia. Não há justificação para o sofrimento.
Não há justiça na dor. Nem razão divina que a sustente a não ser por algum exercício
metafísico de catarse poética.
Deixo aqui José
Luiz Tavares, um poeta vivo porque não se pode erguer o copo e brindar
à saúde de quem morreu.