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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

O rapaz que passeava gatos fantásticos - céu azul

 

Os desenhos andam por aqui: à volta do teclado, sobre o braço largo do cadeirão, na mesa de apoio do sofá, na mesinha pé de galo... De vez em quando entram num envelope grande, ou num saco, junto das cartas recebidas com arte postal, entre as cartas para responder. 

Nunca estão terminados os desenhos. Por vezes dão a impressão que alguma coisa lhes falta. Alguma coisa a menos têm para que se cumpram. Alguma coisa mais parecem pedir que se acrescente.

"O rapaz que passeava gatos fantásticos" parecia pedir um céu azul. Não sei que mais lhe falta. Escrevi o meu nome em jeito de remate. Se não entrar num envelope e dentro dele for fechado voltará ainda a reclamar algum risco mais? Alguma outra mancha? Uma outra camada?




terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Ofiússa


 Ao território onde hoje fica Portugal os gregos antigos chamaram Ofiússa. A Terra das Serpentes.

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Viva o Santo António

 
















Hoje é Dia do Fernando de Bulhões, para alguns o Fernando Martins que adoptou o nome de um Santo Anacoreta que terá vivido num deserto no Egipto onde passou para além das tentações do Mal durante mais do que os 40 dias que o dito Cristo terá sofrido. Santo Antão do Deserto ou Santo António do Deserto (Janeiro 251 - Janeiro 356) terá inspirado o Santo António de Pádua que nasceu em Lisboa (15 de Agosto de 1195 – 13 de Junho de 1231). Quando aqui em Lisboa e em Portugal a devoção popular constrói uma narrativa que o descreve como reparador de bilhas partidas e casamenteiro de mulheres maduras talvez não ignore que ele foi um Doutor da Igreja, mas prefira metafóricamente referir a particularidade que lhe é atribuída de ter interferido para defender prostitutas e bem assim lhes restituir a dignidade de mulheres inteiras que à semelhança das bilhas concertadas voltam a poder transportar a água potável fonte de vida.

domingo, 30 de junho de 2024

dores outras

 

30 de Junho paradoxal

Choveu de noite. o dia amanheceu nublado. estão 20ºC em Odivelas. são as 15 horas deste Domingo.O homem que exibe um sigma na linha temporal superior tem agora 16 anos. guarda com a sua insígnia, do aniversário dos 13, memória de uma voz fatídica: “Máximo dois anos de vida!”  O moço que é pai do homem que ocultou com uma madeixa um sigma que só eu sei, na linha temporal superior, diz-me que vamos todos no mesmo trem. numa ou noutra carruagem. não sabemos, porém, qual a estação ou apeadeiro em que ficaremos. eu que até já pensei saltar em andamento quando em marcha-lenta o comboio serpenteava entre cerejais percebo bem o que ele quer dizer. da angústia de largar o cais e pular a tempo de agarrar o varal. Desejei ao moço mais novo que eu que tenha ainda muitas estações pela frente e que o homem que tem uma insígnia em forma de sigma possa passar por campos floridos encostas verdejantes e florestas de muitas cores, e que possa sim nadar no mar.



segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

desenhando as histórias da minha Mãe


 

desenhando as histórias da minha Mãe - nora


 

desenhando as histórias da minha Mãe

e ali por Cabril nasceu o João Rodrigues Cabrilho que foi embarcado para o Mar Largo e da Europa chegou à Califórnia.
Foi o primeiro entre demais espanhóis fez muitas guerras, fez muita matança e por lá morreu também. Mas há tantos Cabris como Cabril e tantos Cabrais como Cabral. Quinhentos anos passados nada resta em Cabril de Cabrilho.Se daqui era Cabrilho foi-se tal como foi o Mosteiro de Cabril. Resta o nome no lugar, que o Mosteiro de Baltar do século XII foi para Coimbra há mais de duzentos anos.









 

Desenhando as histórias da minha Mãe