Vejo assim este desenho: jogaste linhas no espaço e, depois, alquimista que és, disseste seu abracadabra e pronto... É leveza que encanta, ainda mais ao som da música... Grande abraço, amigo Luis!
O pianista coitado tocava bem como disse a Justine, mas a barulheira em volta da vontade de comer era tanta que pouca gente o ouviu. Por ironia tocava música para adormecer, tocava as Variações Goldberg com os tempos certos para mim, lentamente, ligando as notas, sem martelar. Ao fim de 45 minutos gritei bravo. O pianista ergueu a cara feliz e transpirada e sorriu. Do fundo da sala alguém perguntou o meu grito: "Quem foi que se aleijou?" Foi aí que pousei no chão vindo do espaço.
8 comentários:
E como ele toca bem!
(Tentarei fugir às radiações:)))
Os traços podem acompanhar-nos como complementos.
Se assim, "azuis" são como rios...
desenhos desenhados a mão é o que há.
Vejo assim este desenho: jogaste linhas no espaço e, depois, alquimista que és, disseste seu abracadabra e pronto... É leveza que encanta, ainda mais ao som da música...
Grande abraço, amigo Luis!
Boa viagem Justine.
Os traços azuis serem rios é muito bonito. Poesia assim não me percorreu. Até agora MagyMay.
E tu bem sabes que também há os que desenhas na cabeça... os que tens vontade de desenhar e não há onde ou como.
O pianista coitado tocava bem como disse a Justine, mas a barulheira em volta da vontade de comer era tanta que pouca gente o ouviu. Por ironia tocava música para adormecer, tocava as Variações Goldberg com os tempos certos para mim, lentamente, ligando as notas, sem martelar. Ao fim de 45 minutos gritei bravo. O pianista ergueu a cara feliz e transpirada e sorriu. Do fundo da sala alguém perguntou o meu grito: "Quem foi que se aleijou?"
Foi aí que pousei no chão vindo do espaço.
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