Maria Keil foi com certeza um dos meus mestres. Nunca nos encontrámos, mas com certeza que os desenhos e as pinturas com que ilustrou tantos livros que me são familiares e são parte da minha memòria mais remota, os paineis de azulejos que espalhou por toda a Lisboa ao sol e no mundo subterrâneo do metropolitano, os temas que escolheu e a interessavam; com certeza foram e são para mim uma referência.
A sua obra pública continuará a proclamar a sua presença, sempre que passo pelos seus azulejos lembro-me dela, assim continuarei a fazer.
Talvez seja agora chegada a hora do Metropolitano de Lisboa cuidar melhor, proteger e identificar a gigantesca obra que possui da artista Maria Keil e que ao que sei foi adquirida a preço irrisório devido à grande generosidade da artista.
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