sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A GAIOLA DA LIBERDADE

2 comentários:

Lilazdavioleta disse...

Há coisas ... Há dias emprestaram - me este filme .
Achei- o excelente , assim como a banda sonora .

Luis Filipe Gomes disse...

Agradeço as tuas palavras.
O Fritz Lang é uma das minhas referências. O Metropolis é um filme visionário apesar da sua ingenuidade. O subterrâneo onde os operários são explorados é literal no sentido que o debaixo da terra se situa nos nossos antípodas.
O longínquo ano de 2026 que o filme antecipa é o nosso breve futuro os sinais de rotura e de destruição são perceptíveis...haverá redenção??
Na altura, 1984 ou 1985, a banda sonora era chocante para os cinéfilos puristas. Na verdade a cor é que me atraiu para ir ver a versão do Giorgio Moroder, mas depois achei a banda sonora muito bem. Além disso fui ver o filme numa sexta-feira após terminar a semana das 00:00h às 08:00h, nesse último dia saía de manhã e já não ía dormir; as horas de sono a menos acumuladas durante a semana mais as desse último dia faziam com que a realidade parecêsse uma coisa distante. Parecia que caminhava sem tocar com os pés no chão. Poderás imaginar o impacto épico de tal filme e da ruidosa banda sonora num jovem operário metalurgico, transbordante de aspirações fraternais de classe e com falta de descanso.