quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Escultura de Beatriz Cunha da série "Polígono Conectivos".


A série de esculturas designada por “Polígonos Conectivos” tem a beleza química dos cristais.
Há uma linha construtiva rigorosa e apurada, elementar como nas moléculas. Percebe-se uma arquitectura fractal. Edificações de uma cidade utópica.
Simultâneamente recolha de vestígios e interpretações de fragmentos arqueológicos.
Paciência de puzzle, quebra-cabeças meditativo. 
Salvados de naufrágio que deram à costa.
Até à praia a maré trouxe as cores preferidas das pessoas que os pintaram, brilham como facetas polidas das contas de um colar que dança ao ritmo de música Jazz.
A intuição e o contra-intuitivo.
Busca da parte no todo e do infinito dentro de um espaço limitado.

1 comentário:

Justine disse...

Gosto muito da escultura. E gostei também do texto interpretativo - ajuda o olhar a entender tudo!