A série de esculturas designada por “Polígonos Conectivos” tem a beleza
química dos cristais.
Há uma linha construtiva rigorosa e apurada, elementar como nas moléculas. Percebe-se
uma arquitectura fractal. Edificações de uma cidade utópica.
Simultâneamente recolha de vestígios e interpretações de fragmentos
arqueológicos.
Paciência de puzzle, quebra-cabeças meditativo.
Salvados de naufrágio que deram à costa.
Até à praia a maré trouxe as cores preferidas das pessoas que os pintaram,
brilham como facetas polidas das contas de um colar que dança ao ritmo de
música Jazz.
A intuição e o contra-intuitivo.
Busca da parte no todo e do infinito dentro de um espaço limitado.
1 comentário:
Gosto muito da escultura. E gostei também do texto interpretativo - ajuda o olhar a entender tudo!
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