No ano de 561 morriam 10 000 pessoas por dia. Ficou conhecida como a peste de Justiniano.
Os números dizem respeito ao território do Império Romano, pelo menos o do Oriente, a partir do qual Justiniano tentava a reconquista aos bárbaros. Os números foram calculados muito tempo depois. Justiniano morreria em 565 e o que restava do Império Romano continuou a desagregar-se.
Entre 1334 e 1372 um terço da população europeia morreu com a Peste Negra.
A Batalha de Aljubarrota que garantiu a independência de Portugal nesse tempo, foi o culminar da crise de 1383-1385, também ela desencadeada por estes anos de peste.
Entre 1917 e 1918 a Gripe dita Espanhola terá morto 50 milhões de pessoas.
Terá ajudado ao fim da carnificina que estava a ser e foi a Grande Guerra Mundial. Com uma mortandade assim não é necessário o extermínio das populações pela guerra.
Muitas pestes antigas continuam matando nos dias de hoje. A diferença é a existência dos antibióticos e das vacinas que evitam as mortes em grande escala.
Muitas epidemias do mundo antigo não foram pandémicas porque as viagens entre continentes eram restritas. Civilizações e culturas florescentes, em todas as partes do mundo desapareceram sem que haja explicação. Talvez nos estejamos a esquecer de considerar estas "pestes".
1 comentário:
Tantas são as pestes
Enviar um comentário