Quando eu morrer
E continuar a ser o que sou
E ainda a ser o que não sei (nem eu
sei) ser,
Que me importa cá o que houver de
ser?
Quando eu morrer importa-me lá
Que música irá tocar e se lá vão
estar...
Não me importa agora cá!
Vá lá eu saber que trabalho irei
dar
A vergonha que tive, não terei!
Lamentar? Lamento!
mas o que
lamentar não se irá dar
e o que se der não
será perfeito
Mesmo que na perfeição se pudesse
planear.
Quando nascemos todos estão vivos
Quando nos apercebemos que há
alguém que não vemos
Nem mais poderemos encontrar,
Dizem que crescemos. Mas quando são mais os
mortos
que os vivos que conhecemos,
que crescimento é esse para onde
crescemos?
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