O que é Arte?
E o que não é Arte? Não faço ideia!
Mas sinto que a Arte é uma celebração. A
celebração do dia e dos seres que nos acompanham.
A Arte, alguma coisa tem de único
e irrepetível. Consome tempo e exige alguma perícia mas como tudo o resto é uma
questão de prática diária, tal como outras actividades de resultados aparentemente
transcendentes.
A arte não serve para nada, mas é absolutamente necessária a
quem a produz. Nesse sentido é uma porta aberta por onde escapar. Um monte que
se culmina para respirar ar limpo e desfrutar vista alargada. Um local recolhido
de deslumbramento e contemplação.
A Arte mesmo quando é indignação,
turbulência e revolta, religa e orienta, traz apaziguamento, porque tal como um mapa transcreve
caminhos, indica referências, sugere itinerários alternativos, aponta destinos
e percursos cumpridos.
Verdadeiramente a Arte existe na
aparente normalidade quotidiana da oleira que faz bilhas, do cesteiro
entrançador que faz canastras, do hortelão que abre rêgos para plantar couves, da
professora que partilha o seu almoço com o aluno que veio em jejum.
1 comentário:
Perfeitamente de acordo!
Diria ainda que a arte não serve para nada, mas é absolutamente necessária a quem a vê.
Obrigada pela partilha 🙂
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