Adio os dias.
Separadamente
vivo
decepando
instantes.
Não
sei da impossibilidade.
Quero
não sentir o fogo invisível
que
me queima a cabeça
como
o fogo de árvores antigas,
carbonizando
talhadas
numa
pira ritual,
lenta
e sufocante.
Na
minha cabeça febril
desenho
bem melhor
do
que a minha mão sabe.
Assim
é feita a vigília
e
é por ela que vou só
sabendo
nada
e
adiando os dias.
1 comentário:
É triste, adiar os dias! Mas os desenhos saem bem das tuas mãos!
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