sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O temporal desta madrugada despedaçou a gigantesca Bandeira Nacional que flamulava no alto do Parque Eduardo VII.






A Bandeira Nacional ao despedaçar-se de maneira tão particular, provocou nos espíritos mais interpretativos, leituras
semióticas que traçam o retrato do país.
O Vermelho que é a cor do sangue, a força da própria Nação, é lançado aos quatro ventos que assim desbaratam para o exterior a Vitalidade, a Força Criativa e Produtiva de Portugal.
A Esfera Armilar que foi de seguida destroçada em pedaços é a imagem do passado histórico que por mais ilustre não deixa de ser vão perante a ignorância e o menosprezo alheio.
Ficou para o final o Verde, expressão do Chão que conquistámos para ser nossa raiz e que é a Esperança que sempre acalentámos no esforço comum de Estado Soberano. O verde também caiu e o vento o levou. Restou o mastro nu e vago.

Foto do jornal "Sol".

4 comentários:

Lilazdavioleta disse...

No meio de tantos sinais , será que o mastro , sozinho , se manterá em pé , sem vergar ?

cid simoes disse...

E ficou-nos também a beleza deste texto. Não perdemos tudo.

Luis Filipe Gomes disse...

Obrigado Cid Simões!

Luis Filipe Gomes disse...

O mastro manter-se-á de pé dependendo da bandeira que nele ficar hasteada.