domingo, 1 de setembro de 2013

MORRA COELHO NÃO FAZ CÁ FALTA




Estava um cidadão grafitando uma parede;

MORRA COELHO  NÃO  FAZ CÁ FALTA

quando aparecem os agentes da autoridade para o prender por incentivo ao homicídio.
O cidadão levantando as mãos  responde aos polícias dizendo:

-Mas senhores guardas, eu gosto imenso de Coelho e se vossas excelências me permitirem acabar de escrever a frase, compreenderão que é verdade o que digo.

Os polícias concordaram, mais por diversão do que por sentido de justiça, e o homem acrescentou a pontuação em falta.



MORRA COELHO? NÃO! FAZ CÁ FALTA.






Esta pequena história era contada antigamente nas escolas na disciplina de Língua Portuguesa para explicar a importância da pontuação numa frase.
Nesse tempo ainda era recente a memória de uma governação em que não havia democracia.
A presença repressora do tirano e das suas polícias pairavam como uma núvem de trovoada. Havia um ambiente de opressão como se fosse proibido respirar fundo.
Hoje nestes tempos democráticos em que vivemos: Governo do Povo, com os representantes do Povo, governando para o Povo, talvez não se consiga entender o impacto que o nome do chefe de governo antigo tinha comparativamente com a utilização do nome do chefe de governo actual. Nesse tempo antigo de sujeição, de sacrifício e miséria tudo era diferente. Hoje tudo mudou e até a privação e a miséria mudaram de nome. Hoje chamam-se austeridade.




1 comentário:

Justine disse...

Claro que os tempos são bem diferentes, e apesar dos enormes esforços feitos os últimos governos ainda não conseguiram levar-nos até aos níveis de vida de 1950 ou 60. Mas se continuarem assim não demora muito...