Há "séculos" que não ouvia esta canção do Caetano, já nem me lembrava! Emocionante, e pode ser uma belíssima definição de Tempo.. Obrigada pelo "acrescento" às reflexões que me suscitou a crónica do Tolentino Mendonça no Expresso
Justine, um dia, eventualmente, acabarei por ler alguma poesia do autor que referes, mas é bom de ver dito isto, que o preconceito tolhe-me a vontade. Onde deveria ver clareza e transparência: o autor não esconde quem é; vejo proselitismo e interdição. É que eu sou de um tempo em que os escritores assinavam com nomes como José Régio, António Gedeão, Miguel Torga, já para não ir lá mais atrás ao que se chamou Abade de Jazente. Tentei ler algumas crónicas mas assomava-se à minha memória a palavrosidade do discurso redondo das suas aparições televisivas de uma forma tão viva que logo esmorecia a minha vontade, frustrava-se a minha intenção e tombava prostrada no chão o jornal e a crónica. Hei-de ler, é uma questão de tempo, digo eu.
Maria conheço o Caetano desde que me lembro. Havia uma constelação enorme com o Cruzeiro do Sul no meio: o Roberto Carlos do Calhambeque, o Chico Buarque com a banda a passar,o Caetano com a Tropicália... sob a cabeça os aviões, sobre os meus pés os caminhões... Gosto muito do Caetano e da Betânia.
6 comentários:
Há "séculos" que não ouvia esta canção do Caetano, já nem me lembrava!
Emocionante, e pode ser uma belíssima definição de Tempo..
Obrigada pelo "acrescento" às reflexões que me suscitou a crónica do Tolentino Mendonça no Expresso
Este homem tem composições muito boas . Esta é uma delas .
Justine, um dia, eventualmente, acabarei por ler alguma poesia do autor que referes, mas é bom de ver dito isto, que o preconceito tolhe-me a vontade. Onde deveria ver clareza e transparência: o autor não esconde quem é; vejo proselitismo e interdição. É que eu sou de um tempo em que os escritores assinavam com nomes como José Régio, António Gedeão, Miguel Torga, já para não ir lá mais atrás ao que se chamou Abade de Jazente.
Tentei ler algumas crónicas mas assomava-se à minha memória a palavrosidade do discurso redondo das suas aparições televisivas de uma forma tão viva que logo esmorecia a minha vontade, frustrava-se a minha intenção e tombava prostrada no chão o jornal e a crónica.
Hei-de ler, é uma questão de tempo, digo eu.
Maria conheço o Caetano desde que me lembro. Havia uma constelação enorme com o Cruzeiro do Sul no meio: o Roberto Carlos do Calhambeque, o Chico Buarque com a banda a passar,o Caetano com a Tropicália... sob a cabeça os aviões, sobre os meus pés os caminhões...
Gosto muito do Caetano e da Betânia.
Boa partilha
Abraço amigo
Um abraço também Puma!
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