Os falantes de inglês-americano têm um acrónimo BOGSAAT (Bunch Of Guys Sitting Around A Table) que traduzido seria; "Uma Malta Sentada à Mesa".
Infelizmente uma parte das "decisões científicas" são tomadas assim com uma malta sentada à mesa, e com a ajuda de estudos estatísticos dignos daquela anedota do par de amigos em que o comilão come as duas pernas do frango mas estatisticamente cada um comeu uma.
Vem a propósito dizer que a explicação do processo científico de funcionamento do ácido acetilsalicílico como bloqueador da dor era desconhecido até há pouco tempo. No entanto tinha sido patenteado com o nome de aspirina há mais de 100 anos.
Cientificamente era desconhecido o mecanismo como baixava a febre ou como era um anticoagulante do sangue apesar de já ser ser usado há mais de cem anos. No entanto a medicina tradicional que agora costumam chamar alternativa, sabia que as folhas do salgueiro (salix) de onde se extraiu o ácido acetilsalicílico serviam para o mesmo efeito.
Usadas desde a antiguidade como anti-inflamatório, para suprimir ou reduzir a dor e baixar a febre, as folhas do salgueiro não eram mezinhas de charlatão. Mesmo que não fosse possível explicar como actuava o seu efeito.
Invocar a ciência do cânone ocidental como a verdadeira em oposição a outras com praticas milenares como sendo embuste de curandeiros é um dogma tão totalitário como outro qualquer. A triste história do flúor, dos benefícios do fumo do tabaco, ou do combate ao colesterol são preocupantes factos em que o método científico foi posto ao serviço da acumulação de capital contra as populações com ou sem doença declarada. Uma estratégia de criar o doente crónico, um doente ideal que necessitará do medicamento enquanto viver.
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