Ventos quentes do deserto sopram areias finas.
Erguem no ar poeiras de cores quentes: vermelhas e amarelas.
O ar ascendente turva o azul celeste
e as núvens confundem-se
e precipitam gotas alaranjadas de chuva:
São as lágrimas dos que partem e nunca chegam;
São lágrimas dos que ficam esperando,
de olhos sêcos.
2 comentários:
Muito bonito o poema e o desenho.
Deixo um beijinho e votos de um bom domingo.
Bonito desenho e bonito poema. Ai, os ventos...
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