Há livros que não são para serem lidos
São para serem ditos por quem sabe
dizer.
São para serem ouvidos.
“Os Lusíadas”
assim são!
Há momentos que uma voz interior faz
isso.
Alguém que amamos ouvir. A voz da
amada.
A voz dos que amam os poemas, e a
língua,
O João Villaret, O Mário Viegas,
A Carmen Dolores, O João Grosso,
Outros e Outros ainda...
Mas há livros que são tão torrenciais
que parecem o gorgolejar de uma artéria,
como se a carótida fosse golpeada
ou a femoral perfurada.
Há artérias e veias que são poemas e soam
às golfadas como as notas de uma folia,
uma cadência urbana, um pulsar sem tino.
7 comentários:
Chorei uma vez, emocionada, ao ouvir Carmen Dolores a dizer poesia. Há pessoas assim, algumas citaste no teu belo texto.
Vou saber quem é Isabel Hagos
E não sei se o problema era do teu ou do meu blogue, o que sei é que já posso ter o prazer de comentar os teus posts.
Bom fim de semana
Olha Justine parece que o meu blog volta e meia dá mensagens de ligação não segura, ou de estar "infectado com vírus". Não faço ideia porque razão. Para não entrar em paranóia, resta-me como antes, erguer as mãos ao Céu, pedir misericórdia e agradecer. Antes como agora está tudo na "Cloud" e lá vamos tomando a núvem por Juno.
Como é uma editora pequena
As Edições Calígrapho ficam na:
Rua Francisco Pombo Sobrinho, 7
2560-112 Torres Vedras
vazohoquo@gmail.com
ou Margarida Santos 969 859 911
Ouvi Isabel Hagos dizendo um poema meu, no youtube,e gostaria muito de conhecê-la. Alguém pode me ajudar? Agradeço muito.
Olá
Olá, encontrei no youtube um video de Isabel Hagos dizendo um poema meu. Gostaria de conhecê-la.
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