quarta-feira, 22 de abril de 2020

Neste tempo de afastamento social e clausura, recupero uma caixa que montei em 2012 e que foi exibida numa exposição em 2014. "A caixa da memória".



O odor, através do olfacto de quem cheira, pode ser uma forma de viajar no tempo. Num instante o espaço transforma-se e mesmo o tempo mais remoto torna-se presente e permanece. Viajamos pois nessa dimensão chamada memória que Marcel Proust bem caracterizou.
Nos testes de avaliação de doença mental degenerativa ou demência é por vezes usada uma caixa de aromas. Eis a minha "caixa de memória".



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