Cortam as
hastes que rebentam dos vimeiros. Com elas cintam molhos de grelos ou atam videiras.
A flexibilidade do ramo recém-cortado comporta-se como uma corda ou um cabo de
grande resistência.
Os vimeiros
nascem onde há abundância de água e é natural encontrá-los junto aos rios. As
suas raízes servem também para segurar os taludes das margens consolidando o
percurso do leito.
Com os vimes
é possível fazer toda a espécie de entrançado que vai desde os cêstos, aos
móveis, e ao empalhamento de vasilhas.
A utilização
dos vimes deve ser pré-histórica e encontra registo nas civilizações antigas
desde a China à Bacia do Mediterrâneo. Os chineses antigos já ferviam ramos e
folhas para curar feridas, o ácido acetilsalicílico que constitui a “aspirina” provém
do salgueiro, daí o seu nome a partir do nome latino da planta Salix.
1 comentário:
Gostei da lição de botânica, admiro cada vez mais os antigos e os seus conhecimentos desprezados...
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