sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Vimeiro, salgueiro? -Não é um vimeiro mas lembrei-me deles.

 



Cortam as hastes que rebentam dos vimeiros. Com elas cintam molhos de grelos ou atam videiras. A flexibilidade do ramo recém-cortado comporta-se como uma corda ou um cabo de grande resistência.

Os vimeiros nascem onde há abundância de água e é natural encontrá-los junto aos rios. As suas raízes servem também para segurar os taludes das margens consolidando o percurso do leito.

Com os vimes é possível fazer toda a espécie de entrançado que vai desde os cêstos, aos móveis, e ao empalhamento de vasilhas.

A utilização dos vimes deve ser pré-histórica e encontra registo nas civilizações antigas desde a China à Bacia do Mediterrâneo. Os chineses antigos já ferviam ramos e folhas para curar feridas, o ácido acetilsalicílico que constitui a “aspirina” provém do salgueiro, daí o seu nome a partir do nome latino da planta Salix.

1 comentário:

Justine disse...

Gostei da lição de botânica, admiro cada vez mais os antigos e os seus conhecimentos desprezados...