segunda-feira, 28 de julho de 2014

"Há uma guerra lá fora."

"There's a war out there."











  
As imagens reais são avassaladoras. De nada serve qualquer outra ilustração ou desenho.

4 comentários:

Ines Ferreira disse...

...é mesmo

Lilazdavioleta disse...


Mesmo as imagens , incomodam no momento que as vemos , depois ...

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei. . .

Martin Niemöller, 1933


A maioria da humanidade , continua a cultivar a indiferença

Luis Filipe Gomes disse...

Inês,parece que haverá sempre guerra. Segundo a tese do Coronel Matos Gomes que em parceria editou um livro sobre a Primeira guerra Mundial e que defende que ela só terminou no final de 1945 quando acabou a segunda; a guerra nesse tempo, como agora, é promovida para a experimentação das novas armas ao mesmo tempo que provoca o extermínio em massa de cidadãos para os quais não há possibilidade de trabalho e isso inclui operários de profissões tecnológicamente obsoletas, ou operários altamente politizados e organizados, mas também trabalhadores rurais dispensáveis pela maquinização e agora robotização da produção agrícola, minorias étnicas problemáticas etc.
A crueldade destas guerras no Sudão, Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia até esta última na Palestina e a que se adivinha na Ucrânia é aterradora.

Luis Filipe Gomes disse...

A indiferença e o alheamento conivente em que vivemos permite este torpor de existirmos sem remorso nem consciência pesada. Esta colaboração surda que permitiu a morte massiva de seres humanos em campos de concentração e em centros de detenção e tortura desde que não sejam da nossa família, permite também a tortura e o extermínio massivo de animais em laboratórios, em matadouros, em locais de espectáculo, ou de prática dita desportiva. É um triste balanço para a nossa afirmação como espécie autodenominada por um desígnio superior de Deus.