sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Poema de Celeste Craveiro

  durante as primeiras horas da manhã, apercebi-me de um
  vulto  sobre  o telhado  da minha  casa.  um  corvo   negro.
  corri à procura de elementos reais que expulsassem aquele
  pássaro pesado das minhas costas. enchi uma mão de sal e
  mergulhei-a  numa bacia  de esmalte  com água.  três dias
  depois, recebi uma carta de África.













 
 

1 comentário:

Armindo S. disse...

Creio em tempos ter ilustrado esse belo poema da Celeste. Pergunta-lhe por favor se ela ainda a tem.