sábado, 6 de julho de 2019

O homem de carrapito disse:

"Foi super interessante! 
 A cereja no topo do bolo é que esta acção foi   também muito gratificante!  
 Tive de sair da minha zona de conforto, ser   resiliente, aproveitar esta janela de oportunidade   e juntar sinergias para esta experiência top.  
 Foi 5 estrelas!  
 Amei! 
 E no fim do dia..."


5 comentários:

Maria Eu disse...

:)))

Justine disse...

A ironia e o sarcasmo são sempre ferramentas adequadas e produtivas para fazer crítica, para denunciar, para contradizer. Muito bom!

Luis Filipe Gomes disse...

O falar através de expressões da moda e frases feitas sempre me inquietou por achar que limitam a própria capacidade de expressão do raciocínio. A primeira vez que despertei para isso foi com as "Recordações da Casa Amarela" do João de César Monteiro. Não encarei isso como sarcasmo mas sim como ironia. O que me surpreendeu nessa altura quando o filme apareceu foi que havia pessoas que tinham visto o filme e gostado sem se aperceberem da linguagem por "Clichés".
A linguagem é de facto um instrumento de manipulação curioso. Não é em vão que aos trabalhadores se começou a chamar colaboradores, que aos passageiros se chama utentes bem como quem vai ao hospital agora é um utente... enfim!

Justine disse...

É isso mesmo. Com a linguagem se manipula o modo de pensar, se limita a liberdade, se fazem rebanhos

(falando em rebanhos, o meu mouton continua sereno e não se queixa da solidão)

Luis Filipe Gomes disse...

É um mouton silvestre daqueles que se encarrapita nas pedras e sobe aos cumes para comer erva fresca!