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É uma festa do Espírito Santo ainda que agora lhe chamem dos tabuleiros.
É uma festa de rapaz encontra rapariga e por isso é uma festa de fertilidade.
É uma festa da abundância de alimento e da sua partilha.
No cerne é uma festa pagã com tantas camadas quantos os anéis de uma árvore milenar.
Pode-se dizer que a tradição se mantém. Mantém-se pela traição, pelo sincretismo do velho e do novo.
Amanhã será o dia de encerramento da festa e talvez o verdadeiro dia de festa:
O dia da partilha da carne sacrificial. A Pesa.
2 comentários:
É uma festa muito bela, como todas as que mantêm as suas raízes intactas. Aqui tão perto de mim, mas foi mais uma festa a que não assisti...
As festas populares por esse país fora, sempre carregadas de significado.
Curioso que, ainda há uns dias, perguntava-me se algué saberia, hoje, o que é uma rodilha. :)
Bom restinho de Domingo, Luís. :)
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